É uma situação bizarra. A emissora vende o serviço 24 horas para o público. Situações que são captadas pelas câmeras alimentam sites do próprio Grupo Globo e de seus concorrentes. Mas na TV aberta, onde o alcance do programa (ainda) é maior, a polêmica é vetada.

 

Nesta edição, já havia ocorrido situação semelhante, quando Luan se vangloriou diante dos colegas de confinamento por ter matado, nos seus tempos de Exército, um traficante no Complexo do Alemão. Não se sabe se a história é verdadeira ou apenas uma bravata, mas a conversa de Luan jamais foi exibida no programa da Globo.

 

Douglas foi eliminado um dia depois de contar a história da agressão, com um soco, à ex-namorada. Não é possível avaliar se pesou, ou não, no resultado do paredão. O fato é que, sem Douglas, a Globo fica com um problema a menos – não precisa mais tratar deste assunto.

 

Aliás, a história contada pelo motoboy também atrapalhou o marketing do "BBB15". O programa havia prometido "voltar às origens" e "reunir gente comum". Não combina muito com esta publicidade a agressão relatada por Douglas. Mesmo com ele, aqui fora, dizendo: "Sou totalmete a favor da mulher e hoje sou feminista demais".