Não briguem, crianças: daqui a um mês ninguém mais lembra de Fernando & Cia

Mauricio Stycer

Mauricio Stycer

Crítico do UOL

O sucesso de um participante identificado por parte dos espectadores como "vilão" mexeu com os ânimos de quem acompanha o "BBB" pelas redes sociais. 

No Twitter e no Facebook, bem como nos comentários aqui no UOL, as discussões e bate-bocas por causa de Fernando esquentaram depois que o produtor cultural escapou do paredão e garantiu, no último domingo (29), um lugar na final da décima-quinta edição.
 
Muita gente reclamou comigo porque, no último texto, escrevi que Fernando tirou o "BBB15" do tédio. Quem assistiu a edição de domingo entendeu porque ele foi o protagonista – convenceu Amanda a indicar Adrilles, certo de que o poeta votaria em Cézar.
 
As coisas aconteceram exatamente como Fernando articulou e previu. Desde a primeira semana, o produtor cultural adotou uma atitude agressiva no jogo, articulando e influenciando outros participantes. Não bastasse, namorou e pediu Aline em casamento e, depois de sua saída, engatou um romance com Amanda.
 
Por tudo isso, o "vilão" Fernando está provocando boas discussões nas redes sociais. Já vi gente xingando o produtor cultural com palavras pesadas e ofendendo espectadores que apreciam a sua maneira de jogar.
 
Uma das razões para os bate-bocas são as guerras de torcidas. O fã-clube de Aline está, com razão, furioso com Fernando e não aceita nenhum comentário mais generoso sobre o rapaz. Vários participantes já eliminados da edição também estão torcendo contra o produtor cultural. 
 
Com pouca gente em sua defesa, Fernando tem chances mínimas de ganhar  programa. Mas, amigos, não é necessário brigar por causa dele. Não levem isso tão a sério, por favor. Afinal, trata-se apenas de um programa de televisão. No próximo dia 7 termina e, dias depois ninguém mais se lembrará dele.  
 

Mauricio Stycer

É jornalista desde 1986. Repórter e crítico do UOL, autor de um blog que trata da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor.

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