Polêmicas envolvendo suas atividade enquanto militar à parte, quem diria, Luan Patrício resolveu mostrar a que veio esta semana.

Além de ter tornado-se líder - aplaudi de pé e brindei ao jovem com meu guaranazinho - sua atitude de enfrentamento perante as grosserias do Fernando à saída de Marco na terça foram dignas de respeito.

De quem era a briga, as dores de quem exatamente Luan comprou , em quem Fernando estava mirando, não interessa. O que interessa é que tivemos uma demonstração sintomática do ego inflado de Fernando após sua volta supostamente triunfal e, de fato, tá na hora de alguém fazer com que ele pare de cantar de galo nesse terreiro.

E Luan parece seguir muito certo em seu voto. Diz ir em Aline, e com minha caneta Montblanc ouro branco 24 quilates do tempo das vacas-gordas, assino mais que embaixo.

Aline, além de fazer apenas o papel da boneca ventríloquo, deixa claro o seu tipo de jogo barato e envergonhante em se tratando de gênero: o da lourinha inocente e tadinha, que vai, paga um favorzinho sexual ali, outro aqui pro comparsa, aquele carinho trabalhado intensamente na forçosa carinha de anjo em crise eterna por ser a pobre branquinha vitima das mal-amadas #Carecangélica e #Apanda, vilãs dumal. Essa tipa, só pra avisar, tá nem aí pro Fernando. O interesse dela tem como base apenas uma clássica disputa de ego: #Acefáline se importa muito mais em provar que é a mulher que conquistou o objeto de desejo das outras, do que se entregar a uma possível história de amor.

Sei que além de lindos vocês também são espertos e também já entenderam que motivação da bisca é mostrar que ela conseguiu e as outras não: desfilar pelo jardim se mostrando como vencedora do desafio neca de ouro da casa. Ou, pelo histórico da moça, seria possível que mudasse totalmente de postura e se apaixonasse por um homem que nada tem a oferecer de material além do lustroso e atlético corpanzil? No mínimo, pode ter percebido que Fernando seria um personagem carismático ao qual valeria a pena se unir levando em conta o possível prêmio. A fórmula do casal é apenas essa. O cara da periferia ostentando a princesinha das luzes marcadas e a princesinha ostentando o fruto de 90% das discórdias hormonais presentes no enredo do programa.

Hmmm, a neca é boa, mas não vale o sacrifício de morar num puxadinho. Só caso se levar o milhão.

Olha, esse sistema do beicinho fofucho pode até funcionar no seu módulo Maria-Sertanejo ou Maria-Chuteira, mas dentro de um jogo como o "BBB", dúvido que o público seja tão facilmente manipulável.

LUAN TÁ LIGADO.