Apesar de preferir Adrilles ao resto, mantenho firme o sentimento de que não me importa mais quem ganhe este "BBB". O que me movia, sinceramente, como colunista e espectadora nesta reta final é que este Fernando asqueroso saísse de uma vez. Com rejeição recorde. Há eras ele já passou da conta de estar ali.

 

Num "Big Brother" até então considerado exótico, ao que tudo indica teremos a mesma porcaria de sempre na final: o caubói e o casal. Com tantas possibilidades que tínhamos, penso ser mesmo uma pena as possibilidades se resumirem a tamanho clichê.

 

Mas voltando ao brother mais enojante da vez. Me faltam palavras pra expor a repulsa que adquiri pela figura do Fernando. Portador do jogo mais feio da edição, foi enrolando um por um. Aos poucos, conseguiu que, com raríssimas exceções entre os participantes, todos se submetessem as suas vontades. Se escondeu atrás de duas mulheres, as quais conseguiu influenciar direitinho sem qualquer dificuldade. E agora, mais uma vez lá está ele. Usando a romantizada visão da vida de um poeta bobo, que se encanta com a ideia de presenciar a vivência de um amor que se desenrola aos seus olhos e da carência afetivo-sexual quase doentia da única portadora de ppk restante na casa.

 

Ao menos os dois últimos referidos acima, de alguma forma entraram nesse jogo de coração aberto.Já para Fernando, não encontro termo melhor para defini-lo que covarde. No domingo, a cara do dito cujo, ao ouvir do Bial que Cézar era o escolhido da casa: NÃO MEXIA UM MÚSCULO, paradinha. Mas eu ouvia daqui a voz interior do grande jogador Fernando dizendo em alto e bom tom: "iéssssssssssssssss, tudo como planejei".

 

O argumento de TESTAR a força do vaqueiro humildão foi a coisa mais pateta que se poderia ouvir advinda de um ser pensante. Já não estava mais do que provado que Cézar é forte? Talvez Fernando tivesse podido se testar indo ao paredão pra tirar a dúvida que tanto o atormentava.

 

Amanda tinha a chance de se mostrar uma mulher menos otária se fosse capaz de não acatar as "sugestões" do seu parceiro. Borrado de medo como estava, apelou ilimitadamente pra fragilidade da coitada, que, cega pelo brilho da neca de ouro foi capaz de votar no então amigo, Adrilles, deixando o resto da casa livre para emparedar Cézar mais uma vez.

 

Na festa do navy (um navio afundado, perfeita a temática, tudo a ver com a atual situação do programa), Fernando foi além do imaginável em seu abuso explícito: "Eu te amo blá blá". Sim, a tal declaração que a pobre mulher tanto sonhava ouvir foi proferida. Vergonha alheia é pouco. Que papel ridículo. Na véspera de um paredão crucial... bom, agora que Amanda de fato emparedou Adrilles, de repente rola o pedido de casamento módulo 2 nos capítulos finais – e o despedido logo após o término da edição.

 

E ficamos que nem idiotas, assistindo a Fernando como finalista. Lugar consquistado sempre a espreita, protegendo-se e colhendo os frutos deixados pelas pessoas manipuladas por sua conversinha mole.

 

E Amanda topou mesmo, mandou seu voto pra Adrilles na noite deste último domingo. Apesar de raivosa, fico com certa pena. Adrilles se mostrou uma pessoa com algum coração, alguma ingenuidade. Não acho possível odia-lo depois das palavras que disse a quem o prejudicou. Tá nojo de assistir tudo que envolve esta final.

 

Realmente, nada, nem um restinho de dignidade vai restar na hora de contar a história das últimas semanas do "BBB15".