Lex Luthor sempre se enxergou como um sujeito que tem meios para defender a humanidade de um alienígena misterioso e com poderes demais. Quem já leu algum gibi do Superman sabe que o calvo empresário acaba cometendo diversas presepadas no meio do caminho – mas acredita que tudo é por um bem maior.

 

Fernando também sofre do mesmo equívoco de autoimagem. Não tem qualquer dúvida de que é o mocinho mais carismático do Brasil desde o eloquente Diego Alemão do "BBB7". E por isso acaba topando em uma série de quinas morais e cívicas que só tornam sua vitória inviável.

 

É o protagonista de uma novela que foi cancelada por falta de interesse do público já na terceira semana de exibição. Anda trôpego pela história, como o Márcio Garcia em "Caminho das Índias". 

 

 

E ainda tenta manipular os outros como se um sorriso e um afago pudessem resolver tudo por ele. De vez em quando até consegue, principalmente quando trata com pessoas não muito seguras de si mesmas como a Amanda ou o Rafael. O problema é que ele tem adversários razoavelmente intrigantes pela frente.

 

Adrilles é o Jimmy Olsen do "BBB15". Um cronista astuto e curioso sobre o mundo ao seu redor. Um verdadeiro entusiasta da própria condição dentro da casa.

 

Mariza é a Lois Lane. A mocinha que vive se colocando em situação de perigo por ser ousada e observadora demais. Ela faz as perguntas certas para as pessoas erradas e é claro que acaba colocando uma mira na própria testa.

 

O fato é que todos serão salvos pelo alienígena do povo. O E.Teimoso de Guarapuava, a Varginha paranaense: Cézar é o nosso Superman (e as palavras são sua kriptonita).

 

O Brasil profundo é a família Kent que adotou Cézar em nome de um futuro heroico. Nada parece detê-lo.

 

Confesso que estou sonhando com o embate entre Fernando e Cézar na grande final. É o clímax explosivo para o "BBB" blockbuster deste ano.

 

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