Se em outros momentos os participantes tinham o privilégio de aproveitar nababescas festas regadas a tudo do bom e do melhor duas vezes por semana, esses tempos bicudos tem apresentado uma realidade mais dura.

 

O que ocorreu na noite de quarta-feira na casa não chega nem a ser uma festa. Estava mais para um jantar dançante lamentável – esfihas frias, música ruim e o Adrilles sem camisa. Mais um pouco e poderia ser um remake de "O Clone" realizado pela Gazeta.

 

Mesmo os shows que costumavam abrilhantar as noites de regalias dos brothers não aconteceram ainda. Sequer os restolhos do "The Voice Brasil", que não tem uma agenda lá muito disputada, deram as caras. 

 

Não duvido que as tradicionais visitas de estrelas da Globo à casa sejam substituídas por papos no Skype com familiares de estrelas da Globo – uma tia da Bruna Marquezine, um primo do Alexandre Nero, o único filho do Chico Anysio que não é humorista.

 

O fato é que quase nada reluz sob a gestão de Rodrigo Dourado, o novo diretor do "BBB" nessa versão "Dogville". O sucessor de Boninho tem exibido a austeridade fiscal de um Joaquim Levy.

 

Que no meio de toda essa pobreza não nos falte o mais importante: intrigas, artimanhas e picuinhas. Se o pão está escasso, que nossos queridos protagonistas botem fogo no circo o quanto antes.

 

Por mim, tudo bem.