Sem os seus dois ex-campeões, Bambam e Dhomini, e a explosiva Aline, restava ao “BBB13” algo de impacto para chamar a atenção. O diretor Boninho foi rápido no gatilho e recorreu a um ótimo artifício, chamado por ele de “vai e volta”, que envolveu toda uma encenação do processo de eliminação.

Em três dias, vimos prova do líder, seguida de formação de paredão e votação do público – todas as atividades destinadas a iludir os candidatos. A situação, nunca vista em “BBB”, já havia sido testada em outros países. O resultado foi de pura diversão.

Eliéser venceu uma dura prova de resistência e elegeu Anamara para o paredão. A casa votou em Marcello e o público, que sabia tudo, escolheu a candidata para usufruir da regalia de ficar 24 horas num quarto à parte, assistindo a tudo com conforto.

A conclusão da brincadeira foi exibida na noite de domingo. O clímax seria a descoberta, por todos os participantes, de que Anamara não foi eliminada. Ao contrário, voltou líder, com poder de indicar alguém para o paredão.

Em vez, porém, de surpreender os “brothers”, Boninho encarregou Pedro Bial de explicar tudo a eles antes da entrada em grande estilo da candidata. Perdeu-se a surpresa.

Pior, ao ouvirem o relato do apresentador e os primeiros ruídos feitos por Anamara, Yuri e Fani correram para o jardim, e ninguém se lembrou de mostrar a cara de espanto de Eliéser com a novidade.

Foram, enfim, três dias de novidades e sustos no “BBB13”, o que é sempre muito bom. Mas o desfecho poderia ter sido mais ousado.