Confesso que simpatizei com o pagodeiro Vavá
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Reprodução/Record
Tenso, Vavá aguarda resultado da votação que decidiu pela sua eliminação de "A Fazenda 5"
Nunca fui muito fã de pagodeiro, mas preciso confessar uma coisa. Depois de mais de 70 dias vendo a quinta edição da “Fazenda”, posso dizer que simpatizei com Vavá. Lamento que ele tenha sido eliminado.
Não que eu quisesse ver Nicole fora – sem ela, o programa ia perder a graça. Mas Vavá também estava fazendo diferença. Ele mostrou uma qualidade preciosa no reality show: bom humor.
Vavá conquistou minha simpatia no dia em que Diego Pombo, vendo que o pagodeiro lia um livro, riu alto: "Que momento sublime na ‘Fazenda’. É um marco histórico para a sociedade! É o primeiro livro que Vavá consegue concluir! Vamos acompanhar aqui, ao vivo, para todo o Brasil. Vamos lá, Vavá, quem acredita sempre alcança!", brincou o árbitro.
Vavá não se irritou com a brincadeira, mas em tom de brincadeira chamou Diego de "chato". "Como é bobo, bicho! Cresça e apareça, baiano!", reclamou.
O pagodeiro faz o tipo gente boa, malandro. “Não tenho conchavo com ninguém”, explicou na noite da eliminação. “Tenho amizade”. E acrescentou: “Tenho alguns medos, sim. A lhama não vai muito com a minha cara, mas eu respeito”.
Atento, foi quem definiu melhor o perfil do ator Felipe Folgosi nesta “Fazenda”. “É o Mr. Perfeito”, ironizou.
Sonhava com os R$ 2 milhões, contou, para gravar um DVD do Karametade. Não foi desta vez, mas ganhou novos fãs, pode ter certeza. Quando esse DVD sair, vou comprar.
Mauricio Stycer
É jornalista desde 1986. Repórter e crítico do UOL, autor de um blog que trata da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor. Conheça seu Blog no UOL