Para Mariza, Adrilles analisa cinco brothers restantes no "BBB15"
Do UOL, em São Paulo
Cansado de ficar sozinho, Adrilles chamou Mariza e os dois foram para a área externa conversar. Os dois começaram a lembrar de outras edições do reality e que nem sempre os vencedores realmente são pessoas cheias de qualidades, mas às vezes a circunstância faz com que ele se destaque. "Eu acho que aqui, ou tá cheio de café-com-leite ou tá cheio de gente forte, como o povo diz. Cada um tem muita personalidade, entendeu? Fernando, Amanda, eu você, Cézar", imaginou Mariza.
"Não tem um extremado, assim. Todo mundo aqui tem pontos fracos e fortes. Sim, na vida também. Não houve alguém que se destacasse na figura de uma pessoa maligna. Não houve um vilão", declarou Adrilles. Para o poeta, nesta edição do "Big Brother", só existiram pessoas com personalidades um pouco complicadas. "Acho que as três, quatro ou mesmo cinco pessoas que tinham uma questão mais turva em algum momento, não que fossem más, mas que tinham uma personalidade mais complicada no sentido do trato, da estratégia e acho que essas foram eliminadas ou no começo ou no fim do jogo", declarou o escritor.
Adrilles afirmou que agora sobraram pessoas mais fluidas no jogo e começou a descrever as características dos cinco últimos participantes. "O Fernando com as questões dele, ambiguidades, que desde o começo perpassam a cabeça dele; a Amanda que é uma pessoa adorável, que se entrega à paixão, mas que de vez em quando tem essa coisa meio persecutória, quando ela quer minar alguém; você, adorável, sensível, ciumenta ao extremo, meio maluquinha".
"Você que inventa questões mirabolantes, que é carismática, que é culta, que é sofisticada, que é sensível. Você quando tem que dar o monstro chora exasperadamente. O Cézar, que tem uma história de vida belíssima, tem uma sensibilidade, mas é uma sensibilidade voltada só pra ele. Isso eu acho imperdoável, realmente. Eu acho que é uma crítica que todo mundo fez a ele, tem o exagerado, tem o exagerado. Ele não olha pro outro, ele olha só pra si, ele chora, ele se exaspera, ele se emociona, mas é com ele mesmo. Isso me incomoda dele bastante", continuou Adrilles.
"Para um mundo melhor, é só olhar o outro", concordou Mariza. "Exatamente, e ele não olha", completou o poeta.
No fim, Adrilles fala um pouco sobre sua própria personalidade. "E eu que tenho essa personalidade esquisita, pouco assimilável, um pouco estranha. Que me entrego às emoções, mas as emoções são filtradas por uma psicopatologia. Não consigo me emocionar direito. Não consigo nem chorar".
"Mas você nitidamente se emociona, você pode não chorar, mas eu vejo que você... Eu percebo que você se sensibiliza", defendeu a professora de artes
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