Sem coragem para ousar, Kelly e Fabiana não agradam a nenhum dos lados

Roberto Shinyashiki

Roberto Shinyashiki

Especial para o UOL
  • TV Globo / Frederico Rozário

    As amigas Fabiana (esq.) e Kelly, que não se uniram para defender o quarto Praia

    As amigas Fabiana (esq.) e Kelly, que não se uniram para defender o quarto Praia

Kelly e Fabiana são as próximas prováveis candidatas ao paredão e se não enfrentarem algum dos grandes rejeitados da Selva, vão sair. Elas não votaram conforme combinado com o pessoal do quarto Praia, e criaram um paredão em que seus aliados tiveram de competir entre si. Elas disseram que votaram de acordo com a sua consciência, mas na verdade o que quiseram foi evitar encrencas com Bial, que havia comentado a importância de não votar para fazer o jogo do seu grupo, e também em manter um bom relacionamento com o quarto Selva.

Mas, no momento em que escutam o Bial, elas deixaram o grupo fragilizado e, pior, criaram na Praia a percepção de que não são confiáveis. Olha que paradoxo: querem evitar problemas e arrumam encrencas com todo mundo.

O grupo Selva já as quer fora do jogo, a Praia perdeu a confiança nas duas, o público ficou chateado com elas por não proteger os seus amigos e, provavelmente, o Bial deve estar pouco se importando com as duas, pois são somente figurantes no jogo. Agora, estão sem graça com todos e principalmente com si próprias, por não terem a coragem de ousar.

Assim acontece na vida quando as pessoas querem agradar a todos. Vivem exaustas querendo adivinhar como devem agir e no final não agradam ninguém.

Desse jeito, vão terminar fora do programa um a um, especialmente porque o público não gosta de defender quem não se defende.

Desde o começo estou falando sobre carpas, tubarões e golfinhos. O quarto Praia tem se portado como carpas. Agindo como bonzinhos, na esperança que a vida recompense a sua vontade de não arrumar problemas com ninguém. Desse jeito, vão terminar fora do programa um a um, especialmente porque o público não gosta de defender quem não se defende.

O quarto Selva tem se portado como tubarões dispostos a qualquer coisa para conseguir a sua meta. Sempre que o tubarão lutar contra a carpa, ele vai ganhar, e é o que estamos vendo.

Todos eles sabem que estão usando e sendo usados, e em algum momento vai começar a batalha entre tubarões. Raramente um tubarão se transforma em um golfinho, porque ele aprendeu a usar os outros para conseguir o que quer. Um lobo na pele de cordeiro. Alguém já imaginou o Rafa ser atacado por uma súbita consciência de humanidade?

A carpa, para se transformar em um golfinho, precisa aprender que para ter sucesso é necessário ter uma estratégia, descobrir os pontos frágeis do adversário, partir para a ação correndo riscos e enfrentando os adversários.

Esse é o desafio de Jonas, que eliminou o seu companheiro carpa João Maurício. Como um bom golfinho, tem de descobrir os pontos fracos da Selva. Organizar o seu grupo e partir para o confronto. Quando um golfinho ousa atacar, os tubarões ficam furiosos e partem para tentar destruí-lo. Vamos ver se ele tem coração para ir para a batalha.

Roberto Shinyashiki

Médico psiquiatra com doutorado em Administração de Empresas pela FEA-USP, viaja o Brasil e o mundo como palestrante, liderando seminários e atuando como consultor para empresários, políticos e esportistas. É autor de vários best sellers, entre eles “Sucesso É Ser Feliz” e “Problemas? Oba!” e já vendeu mais 6 milhões de livros. Saiba mais no site oficial do Shinyashiki

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