Dono de uma escola de música em Guarapuava (PR), Walter garante que a humildade do Cézar é real. "Fico triste com a suspeita dos outros participantes sobre o seu jeito simples e caladão. Ele é muito humilde, vem de uma família sem muitas condições financeiras e talvez seja por isso que prefere se isolar de tudo e de todos do que tomar uma atitude. O seu isolamento é um defesa", avaliou.

 

Sobre o apetite feroz de Cézar desde que entrou no grupo Tá com Tudo no último domingo, Feo ri e confirma a fama de "bom garfo" do rapaz. "No Sul, as pessoas gostam mesmo de comer comida e não ficar beliscando antes da refeição. Cézar bate um pratão de arroz, feijão e carne. Sim, ele come carne todos os dias porque aqui é barato e tem um açougue em cada esquina. Caro para nós são os enlatados e outros alimentos de outros estados", disse o músico. Segundo ele, a mania de falar com estátuas e amigos invisíveis também não é criação de Cézar para o "BBB". "Quem não fala sozinho? Eu falo também e acho supernormal. Cansei de vê-lo conversando com o vento".

 

Feo também não estranha o jeito exibicionista do paranaense. "Ele nunca disse com todas as letras que pensava em ser ator, seguir a carreira artística. O sonho dele é ser delegado, mas Cézar sempre quis ser famoso, ter alguns dias de fama. Ligou uma câmera ou colocou um microfone em suas mãos, acabou", contou. Antes de entrar no "BBB", o paranaense chegou a gravar uma participação na novela "Os Dez Mandamentos", da Record.

 

Acompanhando o amigo no programa, Feo torce para a vitória de Cézar – ou pelo menos uma liderança. "Ele tem boas chances. O público gosta dele e vê o jogo limpo que ele faz. Se ele não ganhar o prêmio final, seria bom garantir os R$ 10 mil de uma liderança. Cézar vive com a metade do que ganha no estágio da faculdade de direito, porque a outra paga a bolsa de 50% que ele tem da instituição", revelou.