Algumas pessoas me perguntam por que eu tenho falado mais das mulheres do que dos homens da casa. Simples. As mulheres da casa e nas empresas são muito mais interessantes! Elas batalham, correm riscos, cometem erros, mas vão à luta.

Errar faz parte da vitória e quem não tem a coragem de se arriscar nunca vai chorar as lágrimas de uma derrota, mas também nunca vai saborear as grandes conquistas da vida.

O trio formado por Renata, Laisa e Monique está sempre dando a cara para apanhar, e eu adoro isso. Se tivesse que contratar alguém para uma das minhas empresas, uma delas seria a escolhida. Como dizia o meu falecido amigo Rolim, fundador da TAM: eu prefiro trabalhar com pessoas que eu tenha que segurar, do que aquelas que eu tenha de empurrar...

E os homens da casa? A maioria deles é muito fraca, não tem a coragem de arriscar ir para o paredão da vida.

Quando olho para minha carreira, vejo uma coleção de derrotas que tive e me lembro de muitas derrotas inesquecíveis, mas sempre tenho orgulho de ter dado a cara para apanhar e assim são as pessoas que admiro.

Fael, João Maurício e Jonas têm a estratégia de se esconder dos problemas e procuram evitar problemas. Resultado: são reconhecidos porque são bonzinhos, mas sem a coragem de serem líderes. Querem passar a vida sem encrencas. Alguns deles gastaram tanto tempo na academia para deixarem o seu corpo bonito que nem imaginam quantas coisas lindas existem para ser conquistadas. Eles passam a imagem de que estão sempre adivinhando o que fazer para não irem para fora.

Outros, como Rafa e João Carvalho, puxam o saco do líder para não serem indicados para o paredão. Fingindo que são amigos do anjo para receberem imunidade. Olhem que coisa ridícula que são os abraços na comemoração de quem ganha a prova do líder ou o poder do anjo.

Muitos homens de uma maneira geral, não somente os da casa, precisam acordar para a vida . O sucesso vem somente para aqueles que têm a coragem de ousar...

Errar ou acertar faz parte do caminho dos campeões. Mas quem fica na arquibancada simplesmente vaiando ou aplaudindo nunca vai saber o gosto de uma verdadeira vitória.

PS: Pessoal, estou muito feliz com a discussão que vocês fizeram sobre o meu post anterior. Estimular um debate é a maior contribuição  que um escritor pode fazer à sociedade.

Agora gostaria de fazer alguns comentários:

1- Não falei que a Laisa não poderia ser uma grande médica, apenas comentei que a imagem dela pode ficar comprometida. Pergunta para o Pelé se não ter feito comercial de bebidas alcoólicas o ajudou a manter a sua imagem de esportista saudável, e pergunta também se ter negado a paternidade de uma filha prejudicou alguns contratos. Esse artigo não era sobre falar ou não palavrão, mas sim sobre imagem e valores.

2- O fato da ex-ministra ter falado: ”relaxa e goza” para os passageiros que tinham de ficar horas e dias esperando pelos aviões atrasados é gravíssimo e não serve de bom exemplo. Perguntem a ela se essa frase ajuda sua imagem?

3- Eu sou médico.