Brigas tensas na casa, gozações de outros participantes e o isolamento após o bate-boca com Marcelo. Segundo o gaúcho Cássio, nada disso o entristece. "O que aconteceu na casa, ficou na casa", garantiu. O que o estudante de publicidade lamenta diz respeito a outro tipo de realidade, além daquela que é discutível em se tratando de reality show.

Quando ainda estava confinado em um hotel aguardando pela estreia do "BBB14", Cássio foi alvo de acusações nas redes sociais em razão de um comentário que fez em sua conta do Twitter. A mensagem disseminada nas redes e atribuída ao jovem dizia: "Saudade de quando ter escravos não era crime".

"Você não está entendendo... Eu saí feliz com tudo e a única coisa que me destruiu foi isso. Fiquei me sentindo muito mal. Isso tudo que aconteceu foi ridículo", protestou. Segundo o ex-brother, o conteúdo da mensagem dizia respeito a um teaser de uma atividade cultural da faculdade organizada por ele, que tinha como temática a Semana da Consciência Negra. O objetivo era chamar atenção do público para o evento.

"Pegaram os meus tuítes, que eram teasers, e distorceram totalmente. Até fraudaram o que estava escrito. Tentaram me tornar uma pessoa muito ruim e isso fez com que eu me sentisse ainda pior", afirmou.

Na segunda festa do programa, Cássio voltou a causar polêmica fora do confinamento por uma piada que fez com Valdirente – personagem de Tatá Werneck que fez uma participação relâmpago na casa para gravação de cenas da novela Amor à Vida.

"Essa piada fez parte de umas brincadeiras que estávamos fazendo com ela (Valdirene). As pessoas acharam que o que eu disse era verdade, que coisa ridícula. As pessoas não se ligam. Foi uma piada tão idiota que não sei por que acreditaram. É que nem eu falar 'Por que o pintinho explodiu? Porque não tinha c* e deu um peido' e aí o ministério dos pintinhos querer me processar. Foi uma piada nada a ver e totalmente sem graça", declarou.

Cássio deixou claro que não se arrepende de nada que tenha feito no reality, e mantém a opinião de que Marcelo "abusou" de Angela na festa Indiana. Nesta semana, o curitibano falou que esperava um pedido de desculpas por parte do gaúcho.

"Eu não vou pedir desculpas para  um cara que se aproveita por uma guria que estava bêbada. Não quero acreditar que por isso eu fui eliminado. Tudo o que eu assisti do programa, vejo que eu estava certo", falou o estudante, que optou por não acompanhar os brothers pelo pay-per-view.

Durante o programa Mais Você, com Ana Maria Braga, Cássio e outros eliminados foram questionados pela apresentadora sobre quem seria o favorito a vencer o reality: quase que por unanimidade as apostas foram em Marcelo. E Cássio, o que pensa sobre o suposto favoritismo do administrador? "Sinto pena, estou brincando (risos). Não me importa. Perder R$ 1,5 milhão não apaga a felicidade que estou tendo com a recepção das pessoas. O que adianta ganhar o prêmio e ser mal falado? Olha o Twitter que você vai ver (a repercussão negativa de Marcelo)", expôs.

"Fui ao shopping e tinha uma criança com o cabelo igual o meu, que começou a chorar quando me viu. R$ 1,5 milhão não é nada comparado a isso. Prefiro morrer levando a minha vida de classe média, de uma gente brasileira esforçada, do que ser rico e não ter esse tratamento. Isso está me fazendo muito bem", compartilhou.

Surpresa por eliminação de Valter e promessa para o rapper

Cássio contou que levou um choque de surpresa com a eliminação de Valter, e observou o resultado de enquetes que não tem valor oficial, como a do UOL, que apontava a eliminação de Clara com 66%.

"Fiquei surpreso demais e me senti muito mal", admitiu. Agora, como retribuição à amizade, Cássio pretende cumprir a promessa que fez na casa e dar uma cadeira de rodas de presente ao pai de Slim, que ficou paralítico há quatro anos, depois um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

"Foi uma promessa que fiz lá dentro, que se chegasse à final daria uma cadeira de rodas. Mesmo não tendo ido para a final, vamos unir todos os brothers, até de outras edições, e vamos dar a cadeira de rodas para o pai dele", contou Cássio.