Reconhecido o erro, Big Fone deveria ser anulado

Mauricio Stycer

Mauricio Stycer

Crítico do UOL

Erros acontecem. Reconhecê-los é o primeiro passo, fundamental, para não repeti-los. O segundo passo é corrigir o que saiu errado o mais rápido possível para evitar, ou reduzir, os danos causados pelo que não saiu conforme o previsto. 

A direção do "BBB" demorou pouco mais de 15 minutos para reconhecer publicamente que a mensagem ouvida por Diego no Big Fone nesta sexta-feira (14) foi um equívoco. Ela repetiu exatamente o que o telefone havia dito na semana anterior. Mas demorou quase uma hora para corrigi-lo e optou, na minha opinião, por uma solução confusa.

Quando atendeu o Big Fone no dia 7, Aline foi diretamente para o paredão e teve que dar uma munhequeira para a pessoa em quem gostaria de votar. Escolheu Letícia. Nessa sexta, como havia anunciado Boninho no Twitter, assim como o site oficial do programa, quem atendesse o telefone ia direto para o paredão, mas deveria imunizar alguém da votação.
 
Ao ouvir a mensagem errada, Diego deu a munhequeira a Aline. Uma hora depois, chamado ao confessionário, foi informado: "Ficou faltando um trecho da mensagem do Big Fone". E foi instruído, então, a dar uma munhequeira para a pessoa que deseja imunizar. A escolhida foi, como era de se esperar, Fran.
 
Ao final da história, o erro acabou prejudicando Aline, que ganhou um voto não programado para o paredão, além de expor Diego sem necessidade.
 
Assim como foi ágil ao reconhecer o erro, a direção do BBB deveria ter tomado uma atitude imediata, anulando a prova. Seria o mais correto. E que o Big Fone tocasse outro dia.

Mauricio Stycer

É jornalista desde 1986. Repórter e crítico do UOL, autor de um blog que trata da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor. Conheça seu Blog no UOL

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