Bial vem com pieguice contra o baixo astral, mas deixa "BBB12" mais triste
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Reproduação
Kelly tem um ataque de choro ao ver imagens de seus familiares na noite em que foi eliminada do "BBB12"
Última semana de “BBB” costuma ser sem graça mesmo. Com pouca gente na casa, há menos interação e muito menos opções para Mr. Edição divertir o público. Nesta décima-segunda edição, porém, o problema foi agravado pela seleção do público, que só deixou na casa gente séria e com pouco humor.
“Tá super astral este paredão”, começou Pedro Bial, tentando cumprir uma missão impossível: acordar o público. Na conversa com os “brothers”, em seguida, Kelly teve um ataque de choro tão forte ao ver os seus familiares que o apresentador achou melhor cortar a cena ao vivo.
O VT sobre a festa ocorrida na véspera só não teve mais momentos de silêncio e troca de olhares do que velório noturno. Um raríssimo comentário engraçado de Kelly, que chamou Jonas de “bichona” depois de vê-lo dançar, não foi exibido.
Em compensação, o diálogo sem graça entre Fael e Fabiana, tentando expor o “chove-não-molha” da dupla, mereceu longa transcrição.
“O problema da festa aqui (na Selva) é que as mulheres só querem dançar olhando o espelho”, notou Fael, num raro momento de perspicácia, mas a boa observação não teve nenhum desdobramento.
Não bastasse a falta de humor dos últimos participantes, Bial ainda pesou a mão no discurso de eliminação de Kelly. Avisou que não iria falar para os dois emparedados, mas para suas mães. Pieguice contra o baixo astral. Foi uma solução ainda pior.
Mauricio Stycer
É jornalista desde 1986. Repórter e crítico do UOL, autor de um blog que trata da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor. Conheça seu Blog no UOL