MPF do Rio volta a pedir à Globo vídeo com frase polêmica de Cássio

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

Cássio
Cássio

O procurador Jaime Mitropoulos, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), voltou a pedir à TV Globo envio dos vídeos da conversa entre Cássio Lannes e a personagem Valdirene, interpretada por Tatá Werneck, exibida pelo pay-per-view durante a primeira festa do "BBB14". Mitropulos fez o novo pedido nesta sexta-feira (14) após não receber o material solicitado oficialmente no final de fevereiro. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, a  Globo respondeu o ofício, mas ainda não encaminhou os vídeos. O procurador reiterou o ofício pedindo o envio das imagens  para análise.

A assessoria de Comunicação Social da Globo respondeu ao email do UOL e informou que a emissora ainda  não recebeu o ofício do MPF reiterando o pedido de envio dos vídeos.

No dia 6 de fevereiro, o MP confirmou ter recebido uma representação contra um comentário de teor considerado racista de Cássio. A  representação partiu de Brasília e foi remetida para o Rio de Janeiro porque a sede da TV Globo e a casa do "BBB14" estão na capital fluminense. na época, o MPF informou que a denúncia foi feita por um representante da Coordenação Nacional de Entidades Negras na ouvidoria da Secretaria de Políticas Para Mulheres da Presidência da República.
 
Conversa polêmica 
 
Durante a primeira festa do "BBB14", na madrugada do dia 16 de janeiro, Cássio chamou Tatá Werneck, a Valdirene de "Amor à Vida"  de baixinha. Depois,  o estudante de publicidade perguntou o que ela pensava sobre se relacionar com um homem de sua altura (1,97 m).  A atriz respondeu em tom de brincadeira  que uma amiga teria morrido por causa do romance entre pessoas de diferentes alturas. O gaúcho então contou que, por causa de uma performance, é acusado de assassinato no Sul e responde por um processo criminal que quase o tirou do programa. Disse que fez sexo com uma afrodescendente porque pensou que ela poderia aguentar o seu avantajado órgão reprodutor masculino, por estar acostumada a se relacionar com os afrodescendentes. Valdirene (Tatá) encerrou a conversa comentando que achava que Cássio estava bêbado.
 

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