MP apura denúncia contra Cássio do "BBB14" e pede vídeo para a TV Globo

Ana Cora Lima e Felipe Pinheiro

Do UOL, no Rio

Cássio
Cássio

O procurador Jaime Mitropoulos, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), oficializou o pedido à TV Globo do vídeo da conversa de Cássio Lannes  com a personagem Valdirene, interpretada por Tatá Werneck, exibida pelo pay-per-view do "Big Brother Brasil 14" durante a primeira festa do programa, no dia 16 de janeiro.

O comentário de teor considerado racista pela Coordenação Nacional de Entidades Negras motivou uma representação contra o brother no Ministério Público, que agora investiga o caso.

Depois de chamar a personagem de "Amor à Vida"  de baixinha, o estudante de publicidade perguntou o que ela pensava sobre se relacionar com um homem de sua altura (1,97 m). Valdirene (Tatá) respondeu como uma piada: uma amiga teria morrido por isso. O gaúcho então argumentou que,  por causa de uma performance, é acusado de assassinato e responde por um processo criminal que quase o tirou do programa. Disse que fez sexo com uma afrodescendente porque pensou que ela poderia aguentar o seu avantajado órgão reprodutor masculino, por estar acostumada a se relacionar com os afrodescendentes. Valdirene (Tatá) encerrou a conversa comentando que achava que Cássio estava bêbado.

A  mãe de Cassio, Susi Lannes Carvalho, acredita que a conversa com Valdirene está sendo usada para denegrir a imagem de seu filho e que a Justiça deveria se ocupar com outros direitos para os negros. "O Cássio é tão racista que o melhor amigo dele é negro. A maioria das namoradas dele eram negras. As pessoas tinham que dar bola para resolver o problema dos negros, e não para uma besteira dessas. Vão focar essa força para realmente ajudar e não em uma besteira dessas", afirmou Susi, por telefone.
 

 

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