"Foi preconceito", diz amiga do cartomante João, 1º eliminado do "BBB14"
Felipe Branco Cruz
Do UOL, em São Paulo
A empresária Martina Eiró, amiga do cartomante João Almeida, 31 anos, aponta a profissão do brother como o principal motivo para a sua eliminação. O participante foi o primeiro a sair da casa, com 44% dos votos, onde ficou apenas por três dias. "Achei que ele teve um índice de rejeição muito alto", diz ela, que conhece João há 16 anos, em entrevista ao UOL.
"Ele saiu por dois motivos: primeiro por causa de sua profissão. Segundo porque ele se enturmou pouco", revela. "As pessoas têm preconceito contra cartomantes. Não teve respeito. Estranharam uma pessoa que é cartomante, mas não estranharam alguém que tira a roupa na webcam", disparou.
Martina acompanhou no Facebook os comentários contra João e disse ter ficado chateada com o que viu. "Muitas pessoas fizeram piadinhas. Disseram que ele era 'ruim de cigana'", desabafou.
Sobre a participação do brother na casa, a amiga disse ter notado uma mudança em sua personalidade nas horas que antecederam o paredão. "Ele estava mais introspectivo. Ele chegou a dizer que sabia que iria sair. Ao mesmo tempo, o João não tinha arrumado suas malas. Por que será?", questiona. "Não gostei dele ter saído na primeira semana. Não deu tempo dele mostrar a que veio. Ele não chegou a participar de nenhuma prova de resistência, por exemplo".
Do lado de fora, João disse que se tivesse ido para o paredão com uma mulher, que ele não teria saído. O brother apontou, inclusive, a sister Franciele como provável adversária. "Ele deve ter pensado que a Franciele era uma candidata mais fraca porque as meninas estavam a atacando", analisa a empresária. "Percebi uma separação entre homens e mulheres na casa e a Franciele não se enturmou com as meninas", observou.
A amiga, no entanto, tem certeza que o cartomante não iria para o paredão se metade da casa não estivesse imune. "Se outras pessoas pudessem ser votadas, com certeza ele não teria sido escolhido", garantiu.
Por volta das 2h desta sexta, João Almeida deixou o Projac direto para a sua casa, na Vila da Penha, no Rio de Janeiro. Porém, Martina ainda não tinha conversado com ele e prometeu visitá-lo ainda hoje (sexta-feira). "Vou conversar com ele e tentar entender o que houve".