Depois da formação da penúltima roça de “A Fazenda 5”, Léo Áquilla contou para Robertha Portella que, em uma ocasião, conseguiu lotar uma casa de shows, divulgando sua apresentação apenas por meio de folhetos distribuídos na rua.

A drag queen revelou que, na época, havia vendido um apartamento para financiar um show anterior e, por isso, estava sem dinheiro. Mas como queria fazer uma nova performance em uma casa que não fosse exclusivamente voltada ao público gay, procurou investir bastante na divulgação.

Para facilitar seu plano, Léo ligou para Erika Palomino, jornalista de moda e, na época, colunista de um jornal de São Paulo, para pedir ajuda. “Disse ‘se você fizer uma nota no jornal falando isso, é o que eu preciso’. E ela fez e colocou meu telefone para contato”, contou a performer.

Léo então procurou patrocínio de uma gráfica e fez várias cópias da matéria, que foram distribuídas por ela e familiares no cruzamento entre a Avenida Rebouças e a Avenida Brasil, na zona oeste da cidade. Segundo a peoa, o local foi escolhido por causa do público: “Tinha um público elitizado e eu achei que esse público ia dar mais valor pra minha arte”.

Os resultados de três meses divulgando dessa forma, segundo a drag queen, foram melhores que o esperado. “Lotei a casa com 3 mil pessoas. Paguei todo mundo, paguei a casa [de shows] que era caríssima e me firmei mais uma vez”, disse.