No dia do último capítulo de "Avenida Brasil", da Rede Globo, a diretor Amora Mautner afirmou que o desfecho da novela é "sensacional" e "diferente do que todo mundo imagina".

“O clima é maravilhoso, desde o 1º dia até o ultimo. O último capítulo é sensacional. Liguei para o João Emanuel [autor] e falei: ‘João, fiquei impressionada!’. Porque é diferente do que todo mundo imagina”, disse, em entrevista ao programa "Mais Você" na manhã desta sexta-feira (19).

Ana Maria Braga começou o programa segurando uma máscara da vilã Carminha (Adriana Esteves). E brincou com Louro José, que também entrou no clima. “É praticamente final de Copa do Mundo. Já comprei pipoca, refrigerante, tudo para ficar em frente à TV hoje à noite”, contou o mascote.

Em seguida, a apresentadora exibiu uma matéria feita pelo repórter Felipe Suhre, que visitou os bastidores de gravação da novela e entrevistou a diretora Amora Mautner e o elenco da trama.

Questionado sobre quem matou Max (Marcello Novaes), Murilo Benício, que interpreta o Tufão, brincou. “Sei que o Tufão não matou o Max”, disse, aos risos. Marcos Caruso, o Leleco, afirmou que “Avenida Brasil” foi um trabalho que modificou sua vida. “Foi um divisor de águas na minha vida”, definiu.

Ao lado de Claudia Missura, a Janaína, e de Eliane Giardini, a Muricy, Letícia Isnard – que interpreta a Ivana – disse que o elenco está se adorando muito. “Realmente, virou uma família”, elogiou ela, acrescentando que todos estão exaustos.

Intérprete da pequena Ágatha, Ana Karolina Lannes também não quis contar o final da novela. “Eu juro que não sei de nada. Estou curiosa também”, disse. Já Cauã Reymond, que faz o Jorginho, aproveitou para elogiar o autor da trama. “O João Emanuel Carneiro é um gênio e eu fico muito feliz de estar participando de outra novela dele”, disse ele, que já atuou em outras duas novelas do escritor: “Da Cor do Pecado” (2004) e “A Favorita” (2008).

Público diz preferir Carminha à Nina
Ana Maria Braga também recebeu o jornalista Bruno Astuto e a psiquiatra Ana Beatriz Silva. A jornalista Sônia Racy também participou da conversa, de São Paulo. “O assunto agora é só oioioi. As pessoas acham que eu sei. O que me surpreende é a mudança de comportamento da Carminha”, disse Bruno.

A médica explicou que não é possível um trauma como o que Carminha sofreu formar tanta maldade. “Ela vem de um pai que é um psicopata grave. Ele é totalmente frio. A Carminha é uma psicopata moderada. É aquela que mata se for necessário. Você vê que ela tem um certo constrangimento em matar. A diferença de pai e filha está na gravidade. Tem um componente genético com certeza”, afirmou.

Em seguida, o repórter Felipe Suhre foi às ruas ouvir quem o público prefere: Carminha (Adriana Esteves) ou Nina (Débora Falabella). Para a surpresa geral, Carminha ganhou a preferência popular. Depois, Felipe pediu que cada um colocasse a máscara de Carminha e dissesse o que faria se fosse a vilã por um minuto. As respostas foram as mais variadas. Desde a mulher que falou que estava “cheia” do marido à jovem que criticou a sogra, o sogro e toda a família do marido.

Sônia Racy contou à apresentadora que a ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) já está em alerta porque acha que vai ter picos preocupantes de energia. "Tanto que colocou algumas termoelétricas de sobreaviso. Se faltar energia vai ser uma comoção nacional. Não vai ter ninguém na rua na hora de ‘Avenida Brasil’. Aliás, ninguém fala Av. Brasil. É a novela da Carminha”, disse.