"Queríamos proteger a Amazônia", diz explorador não engolido por cobra

Do UOL, no Rio

  • Reprodução/Twitter

    Paul Rosolie no desafio do reality "Eaten Alive" ("Comido Vivo", em português)

    Paul Rosolie no desafio do reality "Eaten Alive" ("Comido Vivo", em português)

Depois de decepcionar os telespectadores do programa "Eaten Alive", do canal Discovery Channel, ao não ter sido engolido vivo por uma anaconda gigante, o  explorador e naturalista Paul Rosolie afirmou que o objetivo principal do especial era chamar a atenção sobre o problema do desmatamento na Floresta Amazônica. A redução das áreas de mata nativa, segundo o ambientalista, também faz com que as anacondas percam seu habitat natural.

"Estávamos na realidade protegendo esses animais e outros que vivem por lá. Queríamos proteger a Amazônia, chamar a atenção para a Floresta Amazônia, que está sendo destruída. Milhões de pessoas falam e discutem sobre isso, mas ninguém está impedindo que isso aconteça", declarou Rosolie no programa "Jimmy Kimmel Live".
 
Rosolie chegou a usar um traje especial que permitiria que ele sobrevivesse caso fosse devorado, mas, logo depois que o animal mordeu sua cabeça, ele pediu socorro à produção do programa. "Preciso de ajuda. Não estou sentindo meus braços", disse. Quando anunciado, o programa foi alvo de críticas e chegou a ganhar um abaixo-assinado por abuso contra animais. 
 
Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (8), a Discovery Channel americana defendeu o especial e justificou que o cancelamento quando o explorador e naturalista estava ficando seriamente machucado. "A segurança de Paul, assim como a da anaconda, sempre foi nossa prioridade número um". O canal prometeu exibir o programa no Brasil em fevereiro do ano que vem.
 

 

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