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A boa ideia de tocar o Big Fone às 6h da manhã foi mal aproveitada pela apressada edição à noite
E no 60º dia, uma sexta-feira, o BBB11 deu início a uma série de paredões extraordinários, no esforço de acabar daqui a 18 dias, como previsto. Hoje com oito participantes, o programa precisa se livrar de cinco deles até a final.
O reality começou com 17 participantes. A certa altura, irritado com a lengalenga que se produzia aos olhos do público, o diretor Boninho providenciou um paredão quádruplo, que eliminou dois jogadores (Michelly e Rodrigo) e, na sequência, providenciou a entrada de mais dois (Adriana e Wesley).
No desespero, também foi organizado um confinamento paralelo, por alguns dias, com os cinco primeiros eliminados, num shopping no Rio, que resultou na volta de um deles (Mauricio) à casa.
Ao longo de dois meses, então, 19 pessoas passaram pela casa (20, se contarmos Mau Mau duas vezes). Gente demais, evidentemente.
Aceso o sinal amarelo, o BBB apressou o passo. O programa exibido nesta sexta-feira foi mais um desses em que havia tantas coisas a resolver que não sobrou tempo para falar de nada direito.
A prova do líder, ocorrida na véspera, foi sintetizada em uma única cena rápida. A boa história do Big Fone, que tocou às 6h da manhã da própria sexta-feira, perdeu todo o seu impacto no resumo apressado que foi produzido para a edição.
O contato de Bial, ao vivo, com os “brothers” foi burocrático. Pior, o apresentador não pressionou ninguém a justificar seus votos no paredão. Quem não quis explicar, não ouviu nenhuma cobrança – fato pouco comum. Maria, por exemplo, votou inicialmente em Rodrigão, o que não podia fazer, e trocou seu voto por Diana sem dar nenhuma explicação ao público.
No final, os três indicados ao paredão foram convidados a falar, dentro do confessionário, por 30 segundos cada. Mauricio encerrou seu discurso antes do prazo e foi avisado por Bial. Wesley nem isso. Tinha direito ainda a uns 10 segundos quando parou e Bial aproveitou para encerrar o programa mais cedo. O famoso pano rápido.