Autora de "Vitória" diz que novela é atual e cheia de temas polêmicos
Carla NevesDo UOL, no Rio
Uma novela atual e com temas polêmicos. É assim que Cristianne Fridman define "Vitória", que estreia nesta segunda (2), às 21h15, na Record. "Traremos inovação para o público. Não temos vilão e mocinha. Dentro do romance e da trama, traremos à tona temas como trabalho infantil, incesto, neonazismo, assédio sexual no trabalho, vício em remédios e preconceito contra cadeirantes", adiantou a autora.
Ambientada na Ilha de Curaçao, no Caribe, e em Petrópolis, na região serrana do Rio, a trama vai girar em torno de Artur (Bruno Ferrari), que cai do cavalo aos 12 anos, e fica paraplégico. Filho da professora Clarice (Beth Goulart) e do dono de haras Gregório (Antônio Grassi), o rapaz acredita que foi abandonado pelo pai na infância e, quando fica adulto, decide se vingar dele por ter sido rejeitado.
A vingança se dá através da joqueta Diana (Thaís Melchior), filha do segundo casamento de Gregório. Ao descobrir que não é filho biológico do dono de haras, Artur seduz Diana só para fazer o pai sofrer ao pensar que ele e a meia-irmã estão namorando. O problema é que o cadeirante se apaixona pela joqueta. "Ela pensa que é uma vítima de incesto. Ela só descobre depois que não é irmã dele", adiantou Thaís Melchior.
Para Edgar Miranda, diretor geral da trama, a trama tem tudo para cair no gosto do público. "Quando eu recebi o texto da trama, logo pensei no desafio e no prazer que seria trabalhar com um texto novo e ousado. Por isso, eu afirmo que essa novela já nasceu vitoriosa", elogiou.