Bial prejudica Cézar e protege Luan com divulgação do "segredo" só de um

Mauricio Stycer
Crítico do UOL

O confinamento "quase monástico", anunciado por Pedro Bial antes da estreia do "BBB15", parece promessa de político em campanha eleitoral. Pura balela. As interferências externas estão se sucedendo cada vez com maior frequência. 

Não é exagero dizer que Cézar foi parar no paredão esta semana por conta de uma ação que veio de fora – no caso, um comentário de Bial, insinuando que o candidato esconde um segredo. 
 
Curiosamente, um outro "segredo", que envolve Luan (escondeu o pão de alguns candidatos), nunca foi mencionado por Bial diante dos brothers.
 
O suposto "segredo de Cézar" virou assunto. O candidato foi sabatinado por todos os seus rivais e se viu na obrigação de dar uma curiosa satisfação pública
 
"Não sou gay, não sou rico, sou paupérrimo. Sempre tive uma vida regrada, não sou alcoólatra, não sou drogado", citou Cézar, negando cada pergunta feita pelos brothers. "Nunca fiz programa, nunca tirei foto pelado, nunca joguei pôquer. Faz três anos que não namoro. Nunca fui casado", continuou.
 
Tamires, ao votar em Cézar, mencionou explicitamente o suposto segredo como justificativa para indicá-lo ao paredão. Outros não citaram o caso, mas certamente a história ajudou a justificar os votos (foram quatro no total).
 
Nesta mesma semana, o confinamento "quase monástico" foi quebrado outras duas vezes – primeiro, com um show (dos Raimundos), depois com uma prova externa, fora dos limites da casa.
 
Nenhuma destas interferências externas se compara, porém, com a mais grave, ocorrida logo no início do programa. Por ter sido confinado depois dos demais, Marco assistiu às chamadas do programa incluindo uma bravata dita por Franciele ("Vou fazer aliados, mas depois queimar todo mundo"). 
 
Ao revelar a alguns brothers o que ouviu, Marco influenciou votos em Franciele. Indicada ao primeiro paredão do "BBB15", ela foi eliminada com 58% dos votos depois de apenas uma semana no programa.