"Para nós, mulheres, esta profissão é um caminho tortuoso. Ter uma oportunidade desta com 50 e muitos anos é um prêmio, é uma benção, é algo absolutamente libertador", declarou. "Ela é maravilhosa, é complexa, profunda, divertida, verdadeira. Adoro Red. É uma personagem feita de ferro, uma alma íntegra que está sempre aspirando transcender os limites da prisão", completou.

 

Ao contrário de muitos colegas, Kate não faz pesquisa para criar suas personagens. "Não, eu não visitei prisões, não passei tempo em celas, não entrevistei prisioneiras. Sou artista, não jornalista, meu papel é criar, não pesquisar. A base para o meu trabalho é o template que Joji Kohan [criadora e produtora da série] me deu, e minha imaginação. Nela, Galina Reznikov existe, inteira. A prisão já é parte essencial de sua vida – ela passou 16 anos lá. Sua cozinha, suas companheiras, seu padrão de excelência, isso é tudo para ela", disse. 

 

A atriz espera, aliás, que Red volte para a cozinha na terceira temporada, no ar a partir de sexta (12) no Netflix. "É muito importante para ela, ela adora cozinhar, é onde exerce sua criatividade, onde toma conta de suas companheiras". E adianta algumas novidades: "A vida de Red foi ameaçada na segunda temporada graças a uma criatura nada adorável chamada Vee. Agora ela vai ter uma melhora, vai retomar parte do que lhe é devido. E vai desenvolver um relacionamento com um funcionário da prisão, um homem, e as coisas vão se complicar".