O último episódio da série "Mad Men", que foi ao ar na sexta-feira (17) nos Estados Unidos, gerou especulações na imprensa internacional sobre um possível spin-off (produção derivada de uma série de sucesso, focando a trama em um dos personagens). A ideia ganhou força porque em 2014, logo após o final de "Breaking Bad" -- seriado com estrondoso sucesso -- nasceu o bem-sucedido "Better Call Saul", que tem sua primeira temporada exibida atualmente no Brasil pela Netflix.

Em entrevista à Entertainment Weekly, Jon Hamm, o protagonista de "Mad Men", disse que não sabe muito bem se a ideia vingaria, pois acredita que a série fechou um ciclo completo, mas deu seu palpite sobre o que poderia funcionar. "Gostaríamos de assistir à Sally crescendo. Passando para a década de 70 e se tornando uma Joan Jett ou algo parecido", disse o intérprete de Don Draper, fazendo referência à cantora e guitarrista que é uma das figuras mais importantes da história do rock americano.

"Pilotar uma moto e matar um cara. Ganhar um monte de dinheiro e depois se tornar Oliver Stone nos anos 80. Namorar Kurt Cobain nos 90. Ela seria uma referência da nova geração. É, eu gostaria de assistir a este programa. Sally ao longo das décadas", viajou o ator, criando um argumento de última hora para uma nova atração.

Em "Mad Men", Sally Draper é a filha mais velha de Don, personagem de Jon Hamm, e é vivida pela atriz Kiernan Shipka, de 15 anos. No seriado, que teve sete temporadas, o público acompanhou a menina desde a infância até o início de sua adolescência.