Carla Vilhena comenta mudanças no "JN": "Tudo foi testado e aprovado"
Felipe Abílio
Do UOL, em São Paulo
Carla Vilhena comentou as mudanças ocorridas desde a semana passada no cenário e formato do "Jornal Nacional". A jornalista, que tem 31 anos de carreira e 18 de TV Globo, disse que as alterações já vinham acontecendo em outros telejornais da emissora.
"Agora estão colocando em prática tudo que a gente fazia nos jornais locais em que tudo foi testado e aprovado antes que o 'JN' adotasse porque é o mais importante e precisa ter certeza do que vai para o ar", explicou Carla, que prestigiou um evento do canal Viva, no teatro Alfa, em São Paulo, nesta quarta-feira (6).
"Vou apresentar dia 23, mas as coisas já vinham mudando. Antes tinha obrigatoriamente o padrão 'JN', mas atualmente a gente já vinha fazendo alguns comentários, dando uma opinião. As pessoas estão se surpreendendo até mais do que a gente", disse.
"Sou o terror da estética"
Quem vê Carla Vilhena na TV pode até pensar que ela é mais uma escrava da beleza, mas, aos 47 anos, a jornalista confessa que não é muito vaidosa e que não tem grandes preocupações com a aparência. Os principais cuidados são com a saúde e o corpo em forma.
"A gente tem a cobrança de qualquer outra profissão, você tem que se cuidar, dá um certo trabalho, malho, faço um regime de vez em quando, mas sou o terror da estética porque não pinto o cabelo, não faço a sobrancelha", conta.
Carla diz que já foi muito criticada por isso, mas garante que nunca sofreu cobrança no trabalho por conta de sua aparência.
"Meu cabelo, por sorte, parece que são luzes. Mas no trabalho nunca pediram nada. Não gosto da química no cabelo, estou enrolando, mas um dia sei que vou ter que fazer".
Com a pele e cabelos sedosos, a jornalista conta que já foi julgada por estar na TV somente por ser mais um rostinho bonito.
"Beleza atrapalha; Quando comecei diziam que eu estava na TV por causa da beleza. Se fosse isso, era só ir numa agência de modelo e pegar, mas vai saber fazer? Tem que ter aquela coisa a mais, que não é só o talento para a televisão, mas que você consegue estabelecer empatia com o telespectador", explica.