Babilônia

Prefeito planeja pôr fogo em rodoviária para ganhar propina em "Babilônia"

Do UOL, no Rio

  • Reprodução/"Babilônia"/GShow

    Aderbal (Marcos Palmeira) e seu fiel escudeiro Queiroz (Marcelo Laham): hipocrisia na política

    Aderbal (Marcos Palmeira) e seu fiel escudeiro Queiroz (Marcelo Laham): hipocrisia na política

"Pouco importa o que eu acredito. O que importa é o que o povo acredita no que eu acredito". Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira) pode ser bom nos discursos ensaiados em "Babilônia", mas suas melhores frases acontecem mesmo quando ele revela seu verdadeiro caráter. No capítulo desta terça-feira (7), o prefeito de Jatobá mostrou que sua sede por dinheiro e poder não tem limites ao planejar colocar fogo na rodoviária do município fictício para conseguir se dar bem.

No Twitter, os internautas chamaram a atenção para a corrupção e a postura hipócrita do político, que posa de evangélico e cita valores "da família" para angariar votos. "Aderbal é o que tem tem de mais sujo da política brasileira", observou um telespectador. "Engraçado que o beijo da terestela foi um choque, mas aula de corrupção do Aderbal passa batido", comentou outro.

Em entrevista ao UOL, o autor Ricardo Linhares disse que Aderbal é o pior tipo de político que existe: o oportunista. "Ele vai aonde acha que pode se dar bem. Ele rouba, ele é corrupto, é falso religioso e hipócrita. Ele usa a homofobia para atrair o público conservador. Ideologicamente, ele não é nada, é um espertalhão", contou ele, que escreve a trama com Gilberto Braga e João Ximenes Braga.

Palmeira ressalta a atualidade do personagem, que ele diz ser inspirado em muitos políticos de verdade. "Acho importante viver um personagem como esse agora, porque é reflexo do que a gente está vivendo. Se ele existisse de verdade, com certeza estaria nessa lista dos investigados na Operação Lava-Jato", afirmou.

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