Theodora Chevalier, filha da jornalista Scarlet Moon, lamentou a morte da mãe e disse que os últimos anos foram de batalhas por conta da doença. "Os últimos três anos foram muito difíceis. Ela lutou, foi uma guerreira. Mas nos últimos anos a vida dela era o hospital. A guerreira foi descansar. Na última semana ela estava em casa".

Sobre a lembrança que tem da mãe, Theodora ressaltou a coragem. "O bom humor e o jeito que ela encarava a vida. Foi um prazer inenarrável ser filha dela".

Scarlet Moon de Chevalier morreu na madrugada desta quarta-feira (5) no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela filha da jornalista no Facebook.

Moon tinha 62 anos, sofria da Síndrome de Shy-Drager e não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, segundo o canal Globo News.

Scarlet Moon trabalhou em diversos canais de TV, e participou do "Fantástico" e do "Jornal Hoje" nos anos 1970. Autora dos livros "Dr. Roni e Mr. Quito" (biografia do irmão Ronald de Chevalier, o Roniquito, figura conhecida no Rio nos anos 60 e 70 do século passado) e de "Areias Escaldantes", assinava, desde 1996, a coluna "Abalo", do caderno Zona Sul do jornal "O Globo"

Moon foi casada por 28 anos com o cantor Lulu Santos, de quem se separou em 2006. Ela deixou três filhos, Gabriela, Christovam e Theodora, de relacionamentos anteriores, e dois netos.

O velório está sendo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O corpo será cremado.

A Síndrome de Shy-Drager é um distúrbio degenerativo caracterizado por danos progressivos ao sistema nervoso autônomo (parte do sistema nervoso que controla as funções involuntárias), tremores musculares, rigidez, movimentos lentos e outras perdas neurológicas generalizadas.

Repercussão

Pelo Twitter, a cantora Rita Lee se despediu dizendo que "moça bonita não deveria morrer". O humorista Hélio de la Peña lembrou que Moon era muito divertida, mas confirmou que a jornalista estava sofrendo com a doença.