Paolla Oliveira participou do "Domingão do Faustão", deste domingo (1), e falou sobre o sucesso de sua personagem, a prostituta Danny Bond, na minissérie "Felizes para Sempre?", da Globo. Para a atriz, a personagem que tem provocado alvoroço em redes sociais "é condimentada" e com "várias facetas".

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 "Danny Bond é condimentada. Ela tem várias facetas. Acho que o mais divertido é isso. Eu não sabia o tamanho de Denise. Sabia a grandiosidade da minissérie", contou a atriz, que negou ainda o uso de dublê em cenas quentes. "Sou eu mesma. O meu corpo também está à disposição do meu trabalho", garantiu.

"Tem cena que você precisa estar mais entregue, uma disponibilidade maior, por 'N' motivos. Acho que quando você está com vontade de fazer a personagem, já é meio caminho andado. Acho que, nesse trabalho, pela mudança de visual, pelas cenas quentes, é entrega", disse. "A minha vida quando eu estou no trabalho está sempre à disposição do personagem. E eu mudo o quanto precisar. Se precisar ficar feia, gorda... Eu faço o que tiver que fazer", completou.

A atriz fez questão de elogiar ainda a parceria de outros atores, como Maria Fernanda Cândido, além do autor Euclydes Marinho e do diretor Fernando Meirelles. "São pessoas incríveis. Um grande trabalho de equipe. É todo trabalhando com essa energia. Todo mundo está muito empolgado", avaliou.

Centrada em cinco casais em crise que podem protagonizar um crime passional, a minissérie "Felizes para Sempre" conta a história da prostituta Denise, também conhecida como Danny Bond, que namora uma mulher, Daniela, interpretada por Martha Nowill. Danny Bond é contratada para apimentar a relação de Marília (Maria Fernanda Cândido) e Cláudio (Enrique Diaz). 

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Cenas quentes

Após o bumbum, os seios de Paolla Oliveira também chamaram a atenção do público na internet, no segunda capítulo de "Felizes Para Sempre?". Em frações de segundos, o seio esquerdo dela apareceu duas vezes, provocando comentários nas redes sociais. O nome da atriz ficou durante quase toda a madrugada entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

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Sucesso na internet

Se nos Estados Unidos é Kim Kardashian quem quebra a Internet, no Brasil a pessoa é essa aí que você já está pensando: Paolla Oliveira. Depois de ter seus atributos registrados com maestria por Fernando Meirelles em "Felizes Para Sempre?'' (Globo), faz dois dias que o nome dela é trending topic, na web e no bar.

A moça simplesmente viralizou. E agora vem a zoeira: aquele que foi considerado um dos mais influentes da web brazuca, Rafinha Bastos, pegou a bola quicando e chutou para o gol, lançando a campanha "#SomosTodosPaollaOliveira''.

Crítica especializada

O autor, Euclydes Marinho, aqui revisita uma antiga obra sua, a minissérie "Quem Ama Não Mata" (de 1982), que se passava em Niterói e no Rio de Janeiro, e tratava exclusivamente sobre as relações conflituosas de casais de uma mesma família. O mote central era um crime passional (razão do título) que acontecia no primeiro capítulo, cujo assassino e vítima só eram revelados no último.

Marinho manteve a essência de sua antiga minissérie, mas a trouxe para a luz da atualidade. A homossexualidade – por exemplo – não poderia ser abordada abertamente em 1982 como se faz agora. Paolla Oliveira vive uma prostituta de luxo que tem uma relação com outra mulher, personagens inexistentes em "Quem Ama Não Mata". Mas os principais casais e seus dilemas no casamento foram mantidos. E com um texto afiadíssimo, provocativo e divertido. Um moderno diferencial.