Ator Cláudio Cavalcanti morre aos 73 anos, no Rio
Do UOL, no Rio
Morreu às 17h45 deste domingo (29), no Rio de Janeiro, aos 73 anos, o ator e secretário municipal de Defesa dos Animais Cláudio Cavalcanti. A informação foi confirmada ao UOL pela assessoria de imprensa do Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, onde Cavalcanti estava internado desde o último dia 16.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio de Janeiro, o ator será cremado no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio. O velório acontecerá a partir das 9h desta terça-feira e a cerimônia de cremação deve ocorrer às 13h.
Ao longo da carreira, Cavalcanti participou de mais de 50 novelas, minisséries e especiais, dublagens, 22 longas e dezenas de peças teatrais. Ele também foi vereador do Rio em dois mandatos.
Segundo a assessoria da Prefeitura, o ator se internou no Pró-Cardíaco para fazer uma operação na coluna cervical no dia 17. No início da semana, ele foi submetido à cirurgia e neste domingo teve um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos.
O último trabalho de Cavalcanti na TV foi na segunda temporada de "Sessão de Terapia", que estreia no próximo dia 7 no canal pago GNT. Ele atuou também na novela "Água Viva", que estreia esta segunda no canal pago Viva.
Vida e carreira
Cláudio Murillo Cavalcanti nasceu no dia 24 de fevereiro de 1940, no Rio de Janeiro. Era casado com a atriz e psicóloga Maria Lucia Frota desde 1979.
Começou a carreira aos 16 anos, no TBC (Teatro Brasileiro da Comédia). Atuou no teatro, TV e cinema.
Além de atuar, era produtor, diretor, radialista, cantor, escritor (lançou cinco livros) e também político. Atualmente era secretário municipal de defesa dos animais. Além de atuar como vereador, foi também deputado estadual.
Como político, foi o autor da lei que autoriza a prefeitura a criar prontos-socorros veterinários gratuitos e com funcionamento de 24 horas por dia, segundo a Agência Brasil. Outras normas em vigor propostas por ele são as proibições de rodeios e da instalação de criadouros e abatedouros de animais para a comercialização de peles.
Também é dele a iniciativa que caracterizou como função de saúde pública a esterilização de caninos, equinos e felinos na cidade, proibindo o extermínio de animais abandonados como forma de controle populacional.