Relembre os mortos de "A Próxima Vítima", que volta ao ar nesta segunda (9)

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/Canal Viva

    Aracy Balabanian e Tereza Rachel como as irmãs Filomena e Francesca Ferreto na novela "A Próxima Vítima"

    Aracy Balabanian e Tereza Rachel como as irmãs Filomena e Francesca Ferreto na novela "A Próxima Vítima"

Em 1995 ia ao ar "A Próxima Vítima", uma novela que subverteu o tradicional "quem matou" colocando no centro da trama uma série de assassinatos que, obviamente, só seriam resolvidos no fim da trama.

Escrita por Silvio de Abreu, a trama também abordava temas polêmicos, como a homossexualidade do personagem Sandrinho (André Gonçalves), o primeiro gay a sair do armário no horário nobre ao dizer ao pai e à mãe "eu sou gay". Também apresentava uma família negra de classe média alta, até então algo inédito na TV, o amor entre pessoas com grande diferença de idade e até uma prostituta por vocação, interpretada por Vera Holtz.

No entanto, o que prendeu o público foram as mortes.  Você se lembra de quantos foram os mortos, por que morreram e quem matou?

O UOL pediu ao jornalista Raphael Scire, autor do livro "Crimes no Horário Nobre", que relata detalhes da vida e das novelas de Silvio de Abreu, para elaborar a relação dos personagens que receberam a lista do horóscopo chinês, um aviso que o assassino dava à sua próxima vítima. Além dessa lista, o serial killer tinha outra marca: um opala preto que usava na perseguição a seus alvos. Caso você nunca tenha visto a novela, recomendamos que pare a leitura por aqui.

O assassino e suas vítimas

Adalberto Vasconcellos (Cecil Thiré) eliminou nove personagens ao longo da trama. Todas as mortes foram fruto de queima de arquivo, devido ao assassinato de Gigio di Angelis (Carlos Eduardo Dolabella), morto por Adalberto anos antes a mando de Francesca Ferreto (Tereza Rachel). Ela era mulher de Angelis e amante do assassino.

O primeiro a morrer foi Paulo Soares (Reginaldo Farias), que na verdade se chamava Arnaldo Roncalho. Ele é atropelado pelo opala preto de Adalberto. Paulo/Arnaldo era o condutor do iate no qual Gigio di Angelis fora assassinado, durante uma festa promovida por Francesca.

Hélio Ribeiro (Francisco Cuoco), um dos convidados da festa, e a própria Francesca são envenenados na sala VIP do aeroporto de Cumbica. Na verdade, Cesca, como era chamada pelas irmãs, forjara a própria morte para não se tornar a próxima vítima de Adalberto.

Josias da Silva (José Augusto Branco) trabalhava como garçom no iate em que Adalberto matou Gigio. Anos depois, ele é empurrado nos trilhos do trem.

Divulgação/Viva
Adorava a Isabela, tinha aquele lance da cicatriz, me sentia em uma novela mexicana. Apanhei tanto em cena que um dia fui falar chorando para o Jorge Fernando que eu não aguentava

 

 

 

 

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Julia Braga (Gloria Menezes) namorava Helio Ribeiro em 1968, ano em que Gigio foi morto e estava com ele na festa. Após as três mortes anteriores, Julia descobre a identidade do assassino e recebe a lista do horóscopo chinês. Ela decide fugir do país, mas no caminho do aeroporto, seu carro é fechado e ela é baleada.

Dona Ivete (Liana Durval) era a cozinheira da festa no iate. Para fugir do assassino, ela finge ter ficado muda e paralítica, mas Adalberto descobre a farsa e a mata com uma coronhada.

Cléber Noronha (Antonio Pitanga) também era garçom na festa. Foi empurrado por Adalberto no fosso de um elevador.

Irmão da protagonista, a batalhadora Ana (Suzana Vieira), Ulisses (Otávio Augusto) também era garçom na noite do crime e sabia dos assassinatos cometidos por Adalberto. É morto após uma explosão de um botijão de gás no depósito da cantina da irmã.

Eliseo (Gianfrancesco Guarnieri) é a última vítima do assassino. Na noite do crime no iate, ele e sua mulher, Filomena Ferreto (Aracy Balabanian) não foram à festa. Mas, da ilha onde estavam, observou tudo com um binóculo e viu quando Adalberto matou Gigio. Ele passa, então, a chantagear o assassino com cartas anônimas. Descoberto, Eliseo é asfixiado na garagem da mansão dos Ferreto.

Fora da lista

Além de todas essas, outras duas mortes foram cometidas ao longo da novela, mas não tinham ligação com o serial killer. A intenção era confundir o público.

Andrea (Vera Gimenez) era cúmplice da vilã Isabella Ferreto (Claudia Ohana), que a matou e jogou seu corpo na Represa de Guarapiranga.

Romana (Rosamaria Murtinho) foi assassinada pelo amante Bruno (Alexandre Borges), na piscina dos Ferreto, após ter sido dopada. Bruno era apaixonado por Isabella e queria o caminho livre para ficar com ela.

Na versão da novela em Portugal, o assassino era Ulisses (Otávio Augusto). Revelava-se que a explosão na cantina havia sido para despistar e ele continuar cometendo os crimes anonimamente.

A novela reestreia nesta segunda (9) às 16h15 no Canal Viva, com reapresentação 1h45 da madrugada.

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