Nando Cunha, o Pescoço de "Salve Jorge", chega ao fim da novela surpreso com o sucesso que o personagem fez entre o público. "Fiquei assustado, é uma sensação de missão cumprida. Atingi a meta que queria. Se eu não tivesse minha filha para criar, poderia morrer realizado", afirmou em entrevista ao site oficial do "Vídeo Show"

Segundo o ator, o folhetim de Glória Perez foi um de seus trabalhos mais marcantes. "Foi o trabalho mais divertido, mais prazeroso de se fazer e de uma responsabilidade muito grande. Sabia que iria atingir um público maior, mas eu realmente não esperava esse resultado".

Apesar do jeito mulherengo de seu personagem, Nando – casado e pai de uma menina de dez meses – afirmou que não é como o morador do Alemão. "A gente evolui, já traí, já fui traído. O que muda é quando você cresce como ser humano. Todas as aventuras que você viveu vão ser um aprendizado para o que você é hoje, se tornar um bom marido e pai", avaliou.

O ator ainda garantiu que foi intenso em sua atuação. "Eu não tive censura. Queria apanhar, queria que as pessoas tivessem asco. No começo era assim, só que de tanto ele dar errado, ele teve essa empatia. As situações o tornaram engraçado, deixaram o personagem mais leve".