Charlie Sheen e o estúdio Warner, que o demitiu da série “Two and a Half Men”, estão próximos a um acordo para terminar a disputa legal.

Segundo uma pessoa próxima à questão, Sheen e a Warner Bros estavam próximos de um acordo, mas ainda discutiam alguns assuntos na segunda (19). A pessoa não foi autorizada a comentar publicamente, e falou sob a condição de anonimato.

Ligações para o advogado de Sheen não foram retornadas. Em um comunicado, o estúdio disse que nenhum acordo foi feito e se recusou a fazer maiores comentários.

Sheen entrou com uma ação de US$ 100 milhões por demissão injusta contra a Warner após sua demissão. E que seguiu tiradas públicas amargas contra o estúdio e o produtor executivo do show.

Um juiz determinou a arbitrariedade do caso, e divulgará um relatório do status em dezembro.

O “Los Angeles Times” publicou que toques finais estão sendo colocados no acordo que daria a Sheen US$ 25 milhões para finalizar o contrato.

Sheen era o ator mais bem pago da TV com um salário de US$ 1,2 milhões a US$ 2 milhões por episódio.

Seu embate com os produtores interrompeu a última temporada da série de maior audiência da CBS.

“Two and a Half Men” voltou ao ar nesta segunda (19) com Ashton Kutcher se unindo ao elenco como um novo personagem. Ele interpreta um bilionário da internet que decide comprar a casa que pertencia ao personagem de Sheen.

Em uma reviravolta recente, Sheen vem fazendo gestos conciliatórios com seu antigo show.

Como um dos apresentadores do Emmy no domingo (18), Sheen falou à equipe e ao elenco de “Two and a Half Men”, “Eu desejo a vocês nada mais do que o melhor para esta próxima temporada.”

Em uma entrevista a Matt Lauer no “Today” na semana passada, o ator conhecido por seu estilo de vida cheio de festas disse que “não sabia como controlar a crise”, quando foi demitido, e começou uma onda de aparições na imprensa falando sobre “sangue de tigre” e “vencendo”.