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Diretor de séries de sucesso na TV americana, Dan Attias faz parte do time que acredita que "Lost" tenha se perdido ao longo das seis temporadas. Fenômeno mundial, a atração criada por J.J. Abrams, Damon Lindelof e Jeffrey Libey terminou em 2010 com um final que dividiu opiniões. "Muitas séries têm problemas quando perseguem a originalidade a qualquer custo, e foi o que aconteceu com 'Lost'. O primeiro episódio era fascinante, mas chegou um ponto em que eles não sabiam o que estavam escrevendo. Vamos botar um urso polar aqui, outra coisa ali. Eles não faziam ideia do que eram aqueles números. Ah, vamos terminar isso, vamos colocá-los no purgatório", afirma ele, que dirigiu os episódios "Numbers" (2005) e "Everybody Loves Hugo" (2010). Divulgação Mais

Outra criação de J.J. Abrams, "Alias" (2001-2006) também sofreu com as constantes tentativas de reviravoltas na trama, segundo o diretor. "Eu adorava essa série. Mas quando você perguntava para J.J. o que ia acontecer no fim da temporada, ele dizia: 'Vamos descobrir algo importante sobre Jack Bristow (Victor Garber)'. E você imaginava que todos os episódios criariam o caminho para isso acontecer. Mas você recebia o roteiro e descobria que aquilo aconteceria no episódio seguinte", lembra. "Eles mudavam o personagem a toda hora. Agora ele é mocinho, agora ele é vilão. Uma hora o público deixa de se importar", opina Reprodução Mais

Sucesso entre os adolescentes na década de 90, "Barrados no Baile" (1990-2000) foi um dos principais trabalhos de Attias no início de sua carreira na televisão. "A série era um fenômeno, inclusive entre os universitários. Então, era legal ter meu nome associado ao programa. E eu me dava bem com todo mundo", conta ele, negando qualquer divergência com Shannen Doherty, a Brenda, conhecida pela fama de encrenqueira nos bastidores. "Ela se comportava bem no set. Sua vida pessoal podia ser uma bagunça, mas nunca tive problemas com ela", diz. Reprodução Mais

Responsável por vários episódios de "House" (2004-2012), Dan Attias explica que recusou a proposta de ser um dos produtores do programa. "Por mais que eu amasse a série, não quis aceitar porque se trata de um drama procedural (com os chamados "casos do dia"), de descobrir qual é o diagnóstico aqui. Era um programa ótimo, e sempre voltava para ele, mas não queria fazer só isso. A maioria das vezes que me ofereceram essa posição, eu recusei", revela Reprodução/IMDB Mais

O diretor também comandou alguns capítulos de "The Killing" (2011-2014) e chegou a rodar o episódio final da terceira temporada acreditando que seria o último. "Pensamos que seria o fim da série, ela foi resgatada pela Netflix depois. Esse é o desafio de se fazer TV", conta ele, explicando que o apertado orçamento da produção era uma constante. "Tentávamos fazer disso uma virtude, cada decisão era muito bem pensada", lembra ele. Divulgaçãoo Mais

"The Sopranos" (1999-2007) foi um marco não só na carreira de Attias, como na dramaturgia americana: é considerada o início da chamada era de ouro da TV. "David Chase já havia feito séries bem-sucedidas antes, mas para criar esse piloto usou elementos de sua própria história. Ele não tinha ligação com o crime organizado, claro, mas uma mãe que era o modelo exato para Livia (Nancy Marchand). Ele criou um retrato maravilhoso do personagem. Grandes escritores criam histórias com significado", comenta Divulgação Mais

"The Wire" (2002-2008) é outro trabalho de que Attias se orgulha e que também elogia por nascer de uma visão particular do criador, David Simon. "Ele era um jornalista em Baltimore, que se importava com o que acontecia na cidade. Ele queria explorar esse mundo que conhecia e criou 'The Wire' com paixão. Ele queria dizer à sociedade americana o que estava acontecendo em sua cidade, queria falar sobre drogas, sobre corrupção", explica Reprodução Mais

A participação do ator Danny DeVito no segundo ano da comédia "It's Always Sunny in Philadelphia", em 2006, mexeu bastante com o cronograma da equipe. "Ele aceitou o convite, mas disse que só teria 20 dias para rodar tudo. Organizamos as cenas dele em blocos para encaixar nesse período. Foi uma loucura. Só funcionou porque os roteiristas eram bons o bastante para escrever dez sólidos episódios em sequência. Muitos programas não conseguem isso", conta Attias, que dirigiu todos os episódios desta temporada Reprodução Mais

"Entourage" (2004-2011) representou um novo salto na carreira de Dan Attias. "Eu não era contratado para fazer humor até 'Entourage'. Os criadores foram espertos o bastante para perceber que boas comédias têm que estar baseadas na realidade. Não era como a tradicional sitcom, que traz piada atrás de piada, o humor vinha da história, dos personagens. De reprente fui indicado ao Emmy e chamado para outras comédias, como 'Raising Hope'. Agora estou numa posição que amo, posso ir para diferentes tipos de séries", analisa Reprodução/HBO Mais

Dan Attias diz gostar mais de trabalhar em atrações para a TV fechada, que apostam numa história que se estende por toda a temporada e não em tramas que se encerram no mesmo episódio. É o caso de "Resurrection", que estreou em março deste ano, e da qual é também produtor executivo. "O canal ABC propôs a Aaron Zelman ("Damages", "The Killing") que criasse a série porque nenhum programa da televisão aberta havia sido indicado ao Emmy. Então eles tiveram que mudar. TV a cabo dá a chance de ter personagens com nuances, sem clichês ou estereótipos", observa Reprodução Mais

As principais séries de TV na visão do diretor Dan Attias

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