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Fotos

Errado - Revelação precoce do morto: Na novela original "O Rebu", o público tomava conhecimento do assassinato no primeiro capítulo, mas só descobria a identidade do morto depois de mais de 30 episódios. Os autores do remake decidiram identificar a vítima, no caso, Bruno (Daniel de Oliveira), já no primeiro capítulo, deixando apenas o suspense sobre "quem matou". A decisão de eliminar precocemente um dos principais mistérios (o "quem morreu") pode ter diminuído o interesse do público pela novela. Texto: Mauricio Stycer TV Globo/GShow/Reprodução Mais

Errado - A "suspensão do tempo": Toda a novela se passa em dois dias - a noite da festa e a manhã seguinte, quando ocorre a investigação policial sobre o crime. Além disso, também há alguns flashbacks, que ajudam a explicar o comportamento dos personagens. Ousadia em 1974, esta forma de narrar a história, aparentemente, não foi compreendida ou digerida bem por parte do público. Houve quem não entendesse por que os personagens usavam a mesma roupa em todos os capítulos. Texto: Mauricio Stycer Divulgação/Globo Mais

Errado - Horário de exibição: Em vez de mostrar a novela das 23 horas de terça a sexta, como vinha fazendo, a Globo introduziu duas modificações significativas na grade com "O Rebu". Passou a mostrar um capítulo curto, por volta das 22h30, às segundas, e cancelou a exibição às quartas, dia de futebol. Não funcionou. O público reclamou da curta duração dos capítulos de segunda e, também, da falta de pontualidade ao longo dos outros dias da semana. Texto: Mauricio Stycer Arte UOL Mais

Errado - Pouca festa: A ideia de que a novela toda ocorre ao longo de uma festa não se sustentou depois de alguns capítulos. As cenas da balada chique na mansão, rapidamente, deram lugar às tramas paralelas, ocorridas em outros ambientes e situações. Também houve reclamações quanto à iluminação das cenas da festa. Não poderia ser diferente numa comemoração daquele tipo, mas foram consideradas muito escuras. Texto: Mauricio Stycer Divulgação/Globo Mais

Errado - Crítica sutil demais. Bráulio Pedroso, autor da história original, aproveitou "O Rebu" para fazer uma crítica à elite da época. Os autores do "remake" não perderam esta ideia de vista, mas foram mais discretos. O empresário Carlos Braga (Tony Ramos, à dir.), grande vilão da história, acabou personificando quase todos os males num personagem só. Texto: Mauricio Stycer Divulgação/TV Globo Mais

Veja o que deu certo e o que deu errado em "O Rebu" Arte UOL Mais

Certo: Tony Ramos no papel do principal vilão, o empresário poderoso e corrupto Carlos Braga. O ator deu show de interpretação. Criou um tipo, de fato, complexo e mostrou muitos recursos, raramente se repetindo ao contracenar com os mais variados personagens da novela. Assistir a Tony Ramos em ação foi, de fato, um dos grandes prazeres de "O Rebu". Texto: Mauricio Stycer GLOBO/Alex Carvalho Mais

Certo: Patrícia Pillar como a anfitriã da grande festa, a empresária Ângela Mahler. A atriz rivalizou com Tony Ramos na disputa pelo troféu de melhor intérprete de "O Rebu". Também esbanjou versatilidade, além de beleza, e conseguiu fazer uma personagem repleta de nuances e sugestões. Texto: Mauricio Stycer Rede Globo Mais

Certo - Padrão de qualidade: O núcleo central da equipe de "O Rebu" é o mesmo das excelentes séries "Amores Roubados" e "O Canto da Sereia". Sob o comando de José Luiz Villamarim, a novela mostrou, mais uma vez, a preocupação do diretor em fugir do óbvio e do lugar comum. Mesmo que não tenha alcançado o mesmo resultado final que as outras duas séries, o trabalho merece elogios pelo cuidado da direção, escalação do elenco, texto, fotografia, trilha sonora e arte. Texto: Mauricio Stycer Divulgação/TV Globo Mais

Certo - Grande elenco: José Villamarim conseguiu extrair grandes desempenhos de um elenco, na média, excelente. Além dos protagonistas citados, vale mencionar, também, por diferentes momentos, Sophie Charlotte, Daniel de Oliveira, Cássia Kis Magro, José de Abreu, Cesar Ferraio (Adão), Eucir de Souza (Brandão) e Jesuíta Barbosa (Alain). Texto: Mauricio Stycer Divulgação/TV Globo Mais

Certo - Ousadia: Movida a farta bebida, a grande festa de "O Rebu" contou com tipos bem ousados e cenas mais que quentes. A milionária excêntrica Vic (Vera Holtz) e sua filha maluquete, Maria Angélica (Camila Morgado), ambas movidas unicamente pelo prazer, viveram algumas das cenas mais ousadas. Esta última, inclusive, protagonizou um "ménage a trois" com Alain (Jesuíta Barbosa) e Mirna (Bianca Muller). A novela também não decepcionou em cenas de sexo, filmadas com bom gosto, protagonizadas pelos personagens Bruno (Daniel de Oliveira) e Duda (Sophie Charlotte). Texto: Mauricio Stycer Reprodução/Egotastic Mais

Veja o que deu certo e o que deu errado em "O Rebu" Arte UOL Mais

De ménage à trois ao horário de exibição, veja erros e acertos de "O Rebu