"Fazenda 7" surpreende com "estratégica" ousada e ataque de "sincericídio"
Crítico do UOL
Os nove votos recebidos por Robson Caetano na noite de segunda-feira (29) não apenas o colocaram na roça como igualaram o número recebido, na primeira votação, por Diego Cristo. Mas, enquanto o ator parece ser odiado pela maioria dos participantes da "Fazenda 7", o ex-atleta recebeu um bom número de votos de gente que gosta dele.
Como diria Nicole Bahls, que costumava errar esta palavra, é uma "estratégica" inovadora, para não dizer "suicida". Robson foi votado por seus próprios colegas na expectativa de que vença a prova da roça e se torne o próximo fazendeiro do programa. Tem tudo para dar errado, lógico.
A edição desta segunda-feira mostrou exaustivamente o grupo combinando essa estratégia. Ainda assim, como se o espectador não estivesse compreendendo, Britto Jr. fingiu surpresa e fez inúmeras observações sobre os votos, ironizando os participantes amigos de Robson que diziam votar no ex-atleta.
Esta foi a segunda votação ao vivo da sétima edição (a primeira acabou sendo cancelada depois que Roy Rosselló foi detido por não pagamento de pensão alimentícia). Como a primeira, foi quentíssima, mostrando que os candidatos estão optando por outra estratégia arriscada – a do excesso de sinceridade.
Felipeh Campos, por exemplo, não parece preocupado com o impacto de suas declarações no programa. Nesta segunda-feira, ao votar em Pepê e Nenem, foi grosseiro com as candidatas, dizendo que elas estão no "ostracismo" e se vestem como "entregadoras de pizza". Lorena Bueri ao se referir a Oscar Maroni evitou dizer o nome do candidato e o chamou de "senhor".
São comentários que estão mais para "sincericídio" do que para "sinceridade". Tenho a impressão que o público não gostou.