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01/12/2007 - 14h07
Interatividade e transmissão de TV para aparelhos móveis devem mudar hábitos dos espectadores

MARINA CAMPOS MELLO
Da Redação

AFP

Celular que sintoniza TVdigital em tela de três polegadas

Celular que sintoniza TV
digital em tela de três polegadas

A alta definição chega à TV do Brasil neste domingo (2) junto com a digitalização. Mas interatividade e multiprogramação ainda não estarão disponíveis para os brasileiros. O software Ginga, que torna compatível o novo sistema com os recursos, ainda está em desenvolvimento e só deve ficar pronto no segundo semestre do ano que vem. Os novos conversores compatíveis com o software devem chegar ao mercado dentro de um ano. Mas algumas emissoras já tem planos para a aplicação dos novos recursos, que, junto com a transmissão a aparelhos móveis, devem transformar os hábitos de quem assiste TV.

Segundo Carlos Fini, gerente de tecnologia e manutenção da Globo, a emissora está desenvolvendo aplicações teste relacionados a alguns de seus conteúdos mais populares como o Carnaval e Jogos Panamericanos.

Silvio Alimari, superintendente geral da TV Gazeta, diz que a interatividade traz inúmeras possibilidades, que vão "desde a participação em votações e enquetes --como a escolha dos gols mais bonitos da semana ou opinião sobre fatos jornalísticos-- até a disponibilização de informações sobre o conteúdo dos programa, como receitas em programas culinários ou dicas de artesanato, e serviços de comércio eletrônico nos programas de televendas."

Outra vedete da digitalização é a portabilidade. Frederico Nogueira, diretor geral da Band, conta que o canal está desenvolvendo produtos próprios para celular --o sistema digital já permite a transmissão para aparelhos móveis como celulares e notebooks, mas os celulares brasileiros ainda não estão aptos a receber o sinal. Segundo ele, há pesquisas que mostram que no Japão, onde a recepção em aparelhos portáteis já é bem desenvolvida, criou-se um novo horário nobre, mais cedo, que vai das 17h às 20h.

Mais publicidade

Quem se anima com a transmissão para aparelhos móveis são os departamentos comerciais. "Certamente aumentará o tempo de exposição à publicidade, tendo em vista que as pessoas poderão ver TV a caminho do trabalho e de casa. A audiência da televisão fora de casa será uma nova experiência para todos os "players" do mercado : emissoras e mercado publicitário", diz Fini. "Ainda não houve mudanças no relacionamento comercial, mas as possibilidades de mudança na publicidade são muitas. Estamos muito otimistas", diz Alimari. Nogueira é mais cauteloso, os "anunciantes estão esperando a coisa acontecer; eles são como são Tomé: é ver para crê", diz.

Por outro lado, o executivo é otimista quanto ao impacto da nova tecnologia na audiência. A possibilidade de transmissão para aparelhos móveis, assim como o oferecimento de novos serviços interativos, pode vir a acirrar a briga pela audiência. "Haverá mudanças de hábito de assistir TV. Quem oferecer conteúdos adequados aos aparelhos móveis e serviços interativos mais interessantes,vai captar a audiência. Começa uma briga nova entre os canais", prevê Nogueira.

Mas a Globo, confortável em sua posição de líder, para não estar muito preocupada com o eventual impacto na audiência. De acordo com o canal, não haverá qualquer modificação, pois a medição do Ibope, pelo menos por enquanto, continuará sendo feita da mesma maneira. A TV Gazeta também não crê em impacto na audiência. Pelo menos no curto prazo, "pois a quantidade de conversores instalados na cidade ainda é muito pequena"

O canal é um dos que aguarda autorização do governo para implantar a multiprogramação -o recurso que permite a exibição de até seis programas simultaneamente e é visto com reservas pelas demais emissoras. A multiprogramação seria incompatível com o atual modelo de negócios da TV aberta, pois poderia provocar a dispersão da audiência. Caso seja autorizado, a TV Gazeta planeja ter um segundo canal com programas produzidos pelos alunos e professores da Faculdade Cásper Líbero, empresa pertencente à Fundação Cásper Líbero, mantenedora da emissora. Quem também se interessa pela multiprogramação é a TV Cultura, que até o momento, não tem previsão de exibição de programas em alta definição.




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