Morre o ator Elias Gleizer, aos 81 anos
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Do UOL, em São Paulo

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Relembre a trajetória do ator Elias Gleizer24 fotos

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Elias Gleizer nasceu na cidade de São Paulo, em 4 de janeiro de 1934. No ano de 2009, com 75 anos de idade, o ator ganhou o título de "o bofe do mês", dado pela produção da Rede Globo VEJA MAIS > Imagem: João Miguel Jr/TV Globo

Morreu na tarde deste sábado (16) o ator Elias Gleizer. Ele estava internadono Hospital Copa D'Or, em Copacabana, no Rio, desde 6 de maio e morreu por falência circulatória em decorrência de um trauma.

Após sofrer uma queda, ele teria quebrado cinco costelas e perfurado o pulmão. Seu quadro, então, acabou se agravando. As informações foram confirmadas através de comunicado enviado pela TV Globo. 

A família ainda não informou sobre o horário e local do velório. O ator não era casado e não tinha filhos. Ele fez sua última aparição pública na festa de 50 anos da emissora, no final de abril.

Trajetória

Elias Gleizer, que era judeu, nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa. Seu nome de batismo, segundo ele, sempre gerava problemas na hora da pronúncia.

Paulo Belote/TV Globo/Divulgação
De cadeiras de rodas, Elias Gleizer fez sua última aparição pública durante a festa de 50 anos da Globo, em abril

"Quando estou em uma repartição pública, na hora da entrega do documento, eles começam: 'Pedro de Oliveira, Antonio de Souza, Joaquim Gonçalves...' Quando percebo uma pausa de dois minutos, falo: 'Sou eu'. Meu nome é Ilicz. Costumo dizer que houve só três Ilicz no mundo: Ilytch Tchaikovsky, Vladimir Ilyich Lênin e Ilicz Gleizer", disse o ator ao site Memória Globo.

Elias Gleizer começou a carreira na TV Tupi, nos anos 1950, onde fez mais de 20 novelas. Na Globo, Gleizer iniciou em 1984, a convite de Walther Negrão, para atuar em "Livre para Voar", e se destacou em várias novelas e minisséries como "Direito de Amar" (1987), "Fera Radical" (1988), "Tieta" (1989), "Explode Coração" (1995) e "Chiquinha Gonzaga" (1999). Seus mais recentes trabalhos, além da participação em "Boogie Oogie", foram "Flor do Caribe" (2013), "Terra Nostra" (1999), "Sinhá Moça" (2006) e "Passione" (2010). 

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