"Meu avô querido", diz Bruno Gagliasso sobre Elias Gleizer

Do UOL, em São Paulo

Bruno Gagliasso prestou uma homenagem ao ator Elias Gleizer, que morreu na tarde deste sábado (16). "Meu avô querido, chegou a hora de descansar", escreveu o ator na legenda de uma foto de Gleizer, que ele publicou no Instagram. Bruno e o veterano interpretaram avô e neto na novela "Caminhos das Índias", em 2010.

Carolina Dieckmann prestou homenagem ao ator postando uma foto ao lado dele. O autor Walcyr Carrasco também lamentou a morte de Gleizer, dizendo que estava triste: "Elias Gleizer morreu. Apesar da idade, 81 anos, queria continuar trabalhando. E já tínhamos conversado sobre ele fazer Candinho. Era agradável e um bom ator. Sinto sua partida".

Carolina Kasting foi outra atriz que sentiu a perda do ator. "Diante de todos os bons que estão nos deixando, temos a obrigação de ser feliz". O ator Thiago Fragoso agradeceu Gleizer pela amizade. "Querido vizinho que foi me visitar tantas vezes. Grande ator. Vou sentir falta dos papos no domingo de manhã".

Elias Gleizer estava internado no Hospital Copa D'Or, em Copacabana (zona sul carioca), desde 6 de maio e morreu por falência circulatória em decorrência de um trauma. Ele sofreu uma queda e o quadro se agravou. 

Não há informações sobre o velório. O ator nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa.

Seu nome de batismo, segundo ele, sempre gerava problemas na hora da pronúncia. "Quando estou em uma repartição pública, na hora da entrega do documento, eles começam: 'Pedro de Oliveira, Antonio de Souza, Joaquim Gonçalves...' Quando percebo uma pausa de dois minutos, falo: 'Sou eu'. Meu nome é Ilicz. Costumo dizer que houve só três Ilicz no mundo: Ilytch Tchaikovsky, Vladimir Ilyich Lênin e Ilicz Gleizer", disse o ator ao site Memória Globo.

Elias Gleizer começou a carreira na TV Tupi, nos anos 1950, onde fez mais de 20 novelas. Na Globo, ele iniciou em 1984, a convite de Walther Negrão, para atuar em "Livre para Voar", e se destacou em várias novelas e minisséries como "Direito de Amar" (1987), "Fera Radical" (1988), "Tieta" (1989), "Explode Coração" (1995) e "Chiquinha Gonzaga" (1999). Seus mais recentes trabalhos, além da participação em "Boogie Oogie", foram "Flor do Caribe" (2013), "Terra Nostra" (1999), "Sinhá Moça" (2006) e "Passione" (2010). 

Mais famosos lamentam a morte de Elias Gleizer:

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