"Tapas e Beijos" estreia última temporada e série deve virar filme

Giselle de Almeida

Do UOL, no Rio

O clima já é de saudade entre a equipe de "Tapas e Beijos", que se prepara para lançar a quinta e última temporada da série no dia 14 de abril. Mas o balanço é mais do que positivo, garantem atores, diretores e roteiristas da atração.

"Saber parar é uma arte. Isso aqui é uma reunião de um pessoal muito especial. Ninguém presta, são todos gambás velhos", brincou Fernanda Torres, durante coletiva de imprensa do programa, nesta quarta-feira (1), no Projac.

"É um trabalho tecnicamente muito difícil, nos empenhamos muito, são 44 horas semanais para fazer um programa de 30 minutos. Mas acabamos virando uma família", completou a atriz.

Segundo o diretor de núcleo Maurício Farias, a ideia inicial era de que a comédia ficasse no ar por três anos, mas o sucesso acabou prolongando a passagem de Fátima, Sueli e companhia na programação da Globo.

"Esse é um grupo experiente, eu vim de uma experiência longa com 'A Grande Família', a gente sabia que existia um tempo para acabar. O acordo era de ir até o terceiro ano, mas diante do sucesso a emissora pediu que ficasse mais. O programa foi líder de audiência desde o início, e isso nos surpreendeu, a gente nunca sabe se vai dar certo. Sair da grade foi uma sabedoria nossa e estamos com muito gás", afirmou.

Alex Palarea/AgNews
A despedida, no entanto, não está sendo fácil para os telespectadores. "Desde que as chamadas anunciando a última temporada começaram a passar, tenho recebido muita bronca. As pessoas dizem 'Que maldade', 'Isso é uma sacanagem com a gente'. É muito bacana essa resposta, chega a ser emocionante ver que o nosso trabalho envolve o público desse jeito. Passa um filme na nossa cabeça", disse Andréa Beltrão.

O que vem por aí

Com uma temporada mais enxuta, de 22 episódios, "Tapas e Beijos" volta com Fátima e Sueli sendo donas do próprio negócio: um brechó. Armane (Vladimir Brichta) vira gerente da Djalma Noivas para aplacar a carência de Djalma (Otávio Müller), que não se conforma com a partida das ex-funcionárias. Além disso, outros conflitos vão ocupar a trama, como a paternidade, focada no casal Jurandir (Érico Brás) e Bia (Malu Rodrigues).

Se os destinos dos personagens já estão traçados, o público ainda pode manter a esperança de revisitar os representantes mais excêntricos de Copacabana na tela grande. "Existe um namoro com a Globofilmes, tem essa possibilidade sim. Só não fizemos ainda por falta de tempo. A agenda vai ser difícil, mas seria maravilhoso. Faríamos com o maior prazer", afirmou Farias.

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