Império

Autor defende final de "Império": "Deixar Comendador vivo seria diminuí-lo"

Do UOL, em São Paulo

Aguinaldo Silva rebateu as críticas que recebeu sobre o final de "Império", especificamente sobre o fim trágico de José Alfredo (Alexandre Nero), e afirmou que se o personagem continuasse vivo, o "tom épico" e a importância do Comendador seriam diminuídos. "O que eu tenho a dizer é que não mudaria uma vírgula sequer do final de 'Império'", defendeu.

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"Diminuir este personagem, que foi durante a novela inteira maior que a vida, torná-lo um abestalhado cujo único conflito, no final, seria com que mulher ele iria ficar – se com Marta ou Isis -, passar a impressão falsa e idiota de que ele, ao contrário do que acontecerá com todos nós na vida real, viveria eternamente, seria torná-lo pequeno, roubar dele o tom épico no qual foi forjado durante esses 203 capítulos", escreveu Aguinaldo em seu blog.

 

No último capítulo, exibido na sexta-feira (13), José Alfredo foi cremado e suas cinzas foram jogadas no Monte Roraima. Mas, conforme prometido pelo autor, que insistia em dizer que o Comendador era imortal, o empresário apareceu como um fantasma na janela da mansão onde acontecia uma festa com a família Medeiros fazendo uma tradicional foto.

"Cito aqui  a frase célebre de Getúlio Vargas em sua carta-testamento: "saio da vida para entrar na eternidade". Sim, este comendador ao qual dediquei durante doze meses meu sangue, meu suor e minhas lágrimas, certamente diria isso", disse o autor.

Um dia após a exibição do último capítulo, Aguinaldo Silva afirmou em seu blog que "não mudaria uma vírgula sequer do final".

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