Após passar pelo "Vídeo Show", Pathy Dejesus quer seguir carreira de atriz
Ana Cora Lima
Do UOL, no Rio
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Dilvulgação
Aos 36 anos, Pathy Dejesus é atriz formada e tem cinco novelas no currículo
Quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O pensamento é antigo, mas resume o momento de Pathy Dejesus. Com o fim de seu contrato no "Vídeo Show", a apresentadora decidiu priorizar a carreira de atriz. Formada pela Globe-SP, escola do diretor Ulysses Cruz, e com cinco novelas no currículo – "Caminhos do Coração" e "Os Mutantes", da Record, "Uma Rosa com Amor" e "Amor e Revolução", do SBT, e "Avenida Brasil", da Globo – ela embarca logo após o Carnaval para Nova York, onde irá fazer cursos de interpretação e dramaturgia por dois meses.
Na volta, testes, testes e muitas expectativas. "Sou megassupersticiosa. Gosto de tudo certo, assinado, no preto e no branco. Existem possibilidades, sim, mas ainda não posso nem quero anunciar. Há poucos dias, conversei com os diretores da Globo e foi muito bom ouvir que eles estão me vendo com outros olhos."
Ela também não esconde ter entrado e saído do olho do furacão diversas vezes durante 2014. "Em novembro de 2013, o novo "Vídeo Show" nem tinha estreado e as pessoas já davam como certo o fracasso. Depois, eu já estava trabalhando, e todas as semanas choviam muitos boatos negativos, especulações sobre mudanças no comando e os números baixos de audiência, e aí ficou cada vez mais complicado reverter a situação. Foi muita pressão!", conta.
Apesar da pressão nos bastidores, Pathy recebia respostas mais animadoras em relação a sua participação na atração. "Graças a Deus, as críticas eram positivas, o público também sempre me incentivou nas ruas e tinha uma relação ótima com toda a equipe", conta a moça, que aprova a retorno de alguns quadros do formato antigo do "Vídeo Show". "É um dos programas mais antigos na grade da Globo. As pessoas sempre curtiram o Falha Nossa, o novelão, os bastidores de uma cena e saber como são as vidas dos atores, os relacionamentos com os outros atores, enfim. É aquela coisa que a Cissa Guimarães definiu muito bem em um bordão: "gente como a gente". Isso deu para perceber que não se pode mudar. Mudou e teve que voltar o que era antes".