"Vampiros são monstros sedutores", diz Joseph Morgan, de "The Originals"

Giselle de Almeida

Do UOL, no Rio

  • Divulgação

    O ator Joseph Morgan

    O ator Joseph Morgan

Reencontros familiares, novos personagens e muita ação. A segunda temporada de "The Originals" estreia segunda-feira (10), às 21h45, na MTV, com tramas e dentes afiados, promessa de fortes emoções em New Orleans e a missão de renovar, mais uma vez, o fascínio que os vampiros têm despertado em diversas obras de ficção nos últimos anos. 

"Vampiros são monstros sedutores. Têm segredos obscuros, são poderosos e, ao mesmo tempo, atormentados. Muitas pessoas se sentem assim, têm lados que não podem mostrar, e isso gera uma certa identificação", afirma Joseph Morgan, que encarna Klaus na badalada série, durante teleconferência com jornalistas da América Latina.

Vistas em atrações como "True Blood" e "The Vampire Diaries", série-mãe de "The Originals", e filmes como os da saga "Crepúsculo", as criaturas sobrenaturais continuam na moda. Mas o ator britânico de 33 anos prefere não botar a mão no fogo na hora de apostar se o gênero terá vida longa (ou seria eterna?).

"Na verdade, acho que eles estão em alta desde 'Entrevista com o Vampiro' (1994), então já faz um bom tempo. Sinceramente, não sei se os caubóis serão populares no ano que vem... Recentemente, histórias pós-apocalípticas e de zumbis também ganharam espaço, como 'The Walking Dead'. Mas estou feliz de viver esse personagem e ainda temos muita história para contar", torce ele.

Sede de vingança

E história é o que não falta na segunda temporada da produção, que retorna quatro meses depois dos últimos acontecimentos. Klaus, ainda enfraquecido, graças ao feitiço que tira seus poderes, jura vingança contra as bruxas e os lobos, e conta com a ajuda de Marcel (Charles Michael Davis) nessa empreitada. Já a relação com Hayley (Phoebe Tonkin), que esteve perto de morrer e se tornou uma híbrida, é mais complicada: ela ainda luta para aprender a dominar suas habilidades, o que deixa Elijah (Daniel Gillies) de mãos atadas.

E a ausência de Hope, a filha recém-nascida de quem o híbrido original precisou se despedir no último episódio, só piora a situação. "Definitivamente, ele está apaixonado por sua filha, está muito ligado a ela e quer protegê-la. O que ele tem que fazer agora é criar um ambiente seguro para ela, a família tem muitos inimigos", diz Morgan.
 
Se a maré não anda muito favorável para Klaus, os Mikaelson guardam ainda outras desagradáveis surpresas. A volta de seus pais, Esther (Alice Evans) e Mikael (Sebastian Roché), do mundo dos mortos representa um grande perigo. E guardem seu fôlego para o terceiro episódio, avisa Morgan. "Esta temporada tem novos personagens e isso modifica muito toda a dinâmica. Essa é uma série muito intensa, não dá para relaxar. E o episódio três vai ser incrível", adianta ele. "Agora é a hora de cada um escolher seu lado", provoca.
 
Diante de tantos inimigos, ainda é possível considerar Klaus um vilão? "Eu o considero um anti-herói. Ele é um cara mau que tenta fazer a coisa certa. A filha o força a se abrir emocionalmente, acho que, em alguns momentos, ele pode ser heroico. Mas quero que as pessoas fiquem confusas sobre ele. Quero que o amem e o odeiem. Isso é o mais interessante de assistir", afirma.
 

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