"É uma história linda", diz Gianecchini sobre amor lésbico de "Em Família"
Do UOL, em São Paulo
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Divulgação/TV Globo
Reynaldo Gianecchini é Cadú em "Em Família"
Na novela "Em Família", a próxima das nove, Reynaldo Gianecchini dará vida ao bom vivant Cadú. Casado com Clara, personagem de Giovanna Antonelli, ele verá seu casamento sofrer um forte abalo quando ela se envolver com outra mulher. O ator confessou que espera que o público fique em dúvida entre apoiar Cadú ou Clara, mas também enxergue a beleza do amor.
"É uma história linda de amor, independente do sexo", afirmou Gianecchini ao site oficial da trama. "Estamos falando de amor, não exatamente de homossexualidade, não vamos questionar isso".
O artista revelou estar feliz pela possibilidade de trabalhar novamente com Antonelli, que é sua amiga pessoal. "Viramos muito amigos desde 'Laços de Família'. Temos uma empatia enorme e desde então a gente tem feito muito trabalho junto, este é o quinto par romântico que fazemos. A gente tem uma afinidade gostosa em cena e na vida", contou.
Outra parceria comemorada pelo ator é a com Manoel Carlos – principalmente porque foi em outra novela do autor, "Laços de Família", que ele estreou na televisão. "É como se fosse o fechamento de um ciclo. Foi muito importante para mim a primeira [novela] que fiz e encaro esta como uma homenagem a ele. E de uma forma diferente, com um personagem que não é o mocinho, um personagem da beirada, leve, bem diferente".
Dizendo ser o oposto de seu personagem, que não tem emprego e é apaixonado por gastronomia, Gianecchini garantiu que sua maior preocupação é entender Cadú. "O que mais me preocupa é entender o universo interno desse personagem, como vou fazer essa alma existir e ser crível", afirmou, acrescentando que pediu a ajuda de amigos chefs para adquirir mais intimidade com a gastronomia.
Questionado sobre o visual que usará para seu personagem, o artista contou que seus fios grisalhos tem feito sucesso. "Fui deixando esse cabelo e as pessoas amam. É natural, naturalíssimo! Tenho [fios brancos] desde os 25 anos, acho que a quimio deve ter acentuado um pouco. As pessoas não deixam nunca mais eu pintar. Eu estou gostando".