Em "Amor à Vida", um exame de DNA comprovará que Niko (Thiago Fragoso) é o pai biológico de Fabrício, fruto da fertilização com uma mulher desconhecida. Mas Eron (Marcello Antony) e Amarilys (Danielle Winits) não darão sossego ao chef e armarão para acusá-lo de sequestro. A informação foi divulgada pelo jornal "Extra", veículo das Organizações Globo.

Em uma reunião após sair o resultado do exame do DNA, Silvia (Carol Castro) diz que vai entrar com uma liminar exigindo a guarda definitiva do bebê e Rafael (Rainer Cadete) orienta Eron a desistir. O ex do chef concorda: "O filho é do Niko. Eu só peço algumas horas pra gente arrumar as coisas do bebê. Você, Silvia, cuida dos aspectos legais, mas o mais importante tá resolvido. Você já pode ir buscar o seu filho, Niko".

Pouco depois, Niko e Sílvia vão ao flat de Eron e Amarilys buscar Fabrício. A médica não gosta de se separar da criança. "Eron, tem certeza que não há nenhuma maneira legal da gente ficar com o bebê? Um recurso, uma liminar? Eu já me apeguei a esse menino, eu fiquei com ele nove meses na barriga. Ele é meu, é meu", diz. Sílvia diz que pode acusar Amarilys de sequestro se ela não entregar a criança e Niko reforça. "Sequestro sim. Mas eu não quero mais brigas. Só quero o meu filho. O meu Fabrício", afirma.

Quando Niko vai embora com a advogada, Amarilys lamenta ter perdido a criança e diz que Eron se apressou em entregar o menino. "Você é advogado, pode achar uma brecha. Sempre é possível encontrar um jeito de vencer uma causa O Fabrício continua registrado no nosso nome, e é com a gente que ele devia estar", afirma.

Eron se convence e já pensa em formas de passar a perna no ex. "O Niko não tem a guarda definitiva do Fabrício. Além disso, eu vou exigir um segundo teste de DNA, ganhar tempo. É em cima disso que nós podemos recuperar o bebê. Enquanto o Niko não tiver a guarda definitiva, o Fabrício é nosso filho, registrado no nosso nome. Nós podemos entrar com uma acusação contra o Niko por cárcere privado".

A mulher diz que adoraria ver Niko na cadeia e Eron continua: "A gente pode argumentar que você teve o filho acreditando que era seu, que você amamentou o bebê, cuidou dele muito bem... Com o Niko sob a acusação de cárcere privado, o bebê volta pras nossas mãos. Vamos entrar com recursos, liminares, e aí o tempo vai passando... O processo pode rodar e rodar até chegar ao supremo tribunal... Depois de anos, ninguém mais tira o Fabrício da gente".

O advogado então procura Rafael pedindo que ele o represente, mas o subordinado se recusa, indignado. "Você não tem vergonha na cara? Mesmo sem a guarda definitiva, você falou na minha frente que o Niko podia levar o bebê, porque o filho era dele! Do ponto de vista legal o bebê é do Niko. Toma vergonha na cara e cumpre o que você disse. Deixa o bebê com o Niko! Eron, você viveu anos com esse cara. Ele esperou esse bebê sempre achando que era fruto de uma fertilização. Mas vocês transaram nas costas dele, a ponto de acreditar que o filho fosse de vocês, mas nunca abriram o jogo até o bebê nascer. Eu escolhi ser advogado porque eu acredito que qualquer pessoa tem direito a defesa. Mas eu nunca entrei ou vou entrar numa causa de má fé. Numa causa pra ocultar a verdade, pra fazer jogadas e tudo que cê tá me pedindo. Nunca. É contra a minha consciência. Eu sou seu subordinado aqui no hospital. Você é meu chefe. Eu sei que é uma causa particular, mas as coisas se confundem e você pode até me demitir. Mesmo assim, Eron, eu prefiro correr o risco. Eu não vou tentar te ajudar a tirar o bebê do Niko".