Criadora de "Girls" diz que se sente invejada; série reestreia dia 20 na HBO

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/VMagazine

    7.jan.2012 Lena Dunhan, criadora da série "Girls", em ensaio para a revista "V Magazine" fotografado por Terri Richardson

    7.jan.2012 Lena Dunhan, criadora da série "Girls", em ensaio para a revista "V Magazine" fotografado por Terri Richardson

Apontada como uma das principais novidades da dramaturgia norte-americana, quando foi lançada no ano passado, a série "Girls" estreia sua segunda temporada no Brasil no próximo dia 20 de janeiro.

Nos Estados Unidos, a atração volta a ser exibida no domingo (13) e, por conta da ocasião, a criadora e protagonista da série, Lena Dunham, deu uma entrevista à revista norte-americana "V Magazine" em que falou sobre sua vida, inspiração para a trama de "Girls". A matéria é ilustrada com um ensaio de Lena para o fotógrafo Terri Richardson.

"É muito banal, mas eu acho que a maior parte da minha visão de mundo foi formada por eu ter me sentido isolada", disse Lena, explicando que teve dificuldades para fazer amigos na infância e na adolescência por ser "gordinha".

Diferente de outras séries com temática feminina, como "Sex And The City" e "Gossip Girl", a produção de Lena, que escreve e dirige a atração, mostra o cotidiano de quatro jovens recém-saídas da universidade em busca de afirmação na vida adulta.

"Girls" é recheado de ironia e piadas auto-depreciativas, mas a forma como o amadurecimento de Hanna (Lena), Marnie (Alisson Williams), Jessa (Jemina Kirke) e Shoshanna (Zosia Mamet) é retratado foi elogiada por abordar o universo das mulheres jovens com originalidade.

"Acho que todos podemos concordar com a ideia de que as meninas bonitas que ficam com todos os meninos têm alguém para escrever sobre elas. Elas não costumam escrever", diz Lena. 

A atriz, que vive uma ótima fase profissional --além da série, Lena recentemente fechou um contrato para a publicação de um livro de conselhos por U$3,5 milhões-- também disse estar satisfeita com seu corpo.

"Conhecer atrizes que dependem da aparência para trabalhar fez com que me sentisse muito sortuda por ter sido libertada dessa prisão tediosa. Eu comi bolo no café da manhã no dia do Emmy [prêmio de 2012 em que a série teve três indicações] e também no jantar, e ainda sinto que estava melhor do que muita gente esperava de mim. Foi incrível, eu podia sentir a inveja de todas as mulheres naquele lugar", disse a roteirista.

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos