"A gente para a gravação para dar risada", diz Glória Menezes sobre seriado "Louco Por Elas"

Carla Neves

Do UOL, no Rio

  • Photo Rio News

    Luisa Arraes, Glória Menezes, Eduardo Moscovis, Deborah Secco e Laura Barreto na apresentação do elenco da série "Loucos por Elas", que estreia dia 13 de março na Globo logo após o "BBB12" (1/3/2012)

    Luisa Arraes, Glória Menezes, Eduardo Moscovis, Deborah Secco e Laura Barreto na apresentação do elenco da série "Loucos por Elas", que estreia dia 13 de março na Globo logo após o "BBB12" (1/3/2012)

De volta à TV na pele da divertida e desajuizada avó Violeta, do seriado “Louco Por Elas”, Glória Menezes afirmou que não poderia retornar ao batente em papel melhor. “A Violeta é muito divertida. Ela tem um humor muito peculiar, muito diferente de tudo o que fiz na minha carreira em termos de comédia. Às vezes, a gente para a gravação para dar risada”, contou a veterana na coletiva de lançamento da série, realizada na manhã desta quinta (1), no Rio de Janeiro.

Mulher é um negócio muito sofisticado, é meu tema preferido [risos]

João Falcão, autor

Na história – escrita por João Falcão e dirigida por Guel Arraes e com estreia marcada para o dia 13 de março –, Violeta é avó de Léo, protagonista vivido por Eduardo Moscovis. O técnico de um time de futebol para adolescente feminino mora com Violeta, e permanece com ela antes, durante e depois do casamento com Giovana (Deborah Secco).  Apesar de parecer sofrer de alguma doença, a loucura de Violeta é somente um artifício para dar vida às memórias e aos desejos que ela tem. “Fiz a personagem com muita liberdade, alegria e vontade de acertar. E acho que acertamos. Espero que o público goste”, afirmou Glória.

João Falcão contou como surgiu a inspiração para o seriado – que, segundo ele, é uma comédia sobre mulheres, através da ótica masculina. “Vivo cercado por mulheres, tenho três filhas. Esse tema para mim é constante. Viver entre mulheres é muito divertido e surpreendente. A mulher é o que desequilibra, é o que dá conflito. É um personagem muito mais rico. Há uma grande diferença do que ela diz para o que pensa. Mulher é um negócio muito sofisticado, é meu tema preferido [risos]”, elogiou.

O autor lembrou que Eduardo Moscovis foi o primeiro nome que lhe veio à mente quando pensou na ideia do seriado. “Falei do projeto e ele se animou. Depois disse à Glória, com quem tenho uma parceria de cinco anos na peça ‘Ensina-me a Viver’, que gostaria de escrever um papel para ela. E escrevi a Violeta. Já a Deborah [Secco] era um sonho voltar a trabalhar com ela. Mas ela estava fazendo a Natalie Lamour [de Insensato Coração’]. Pensei: ‘ela não vai topar’. Para a minha surpresa e alegria ela topou”, explicou.

No seriado, Deborah Secco interpreta a bem-sucedida escritora Giovana, que largou Léo por não aguentar mais as diferenças entre eles e sua falta de ambição. Ela é mãe da adolescente Bárbara (Luisa Arraes), filha que teve antes do casamento com Léo, e de Theodora (Laura Barreto), do relacionamento com ele. Questionada sobre como foi sair de uma personagem tão forte e sexy como a Natalie Lamour, de "Insensato Coração", para logo encarnar a mãe de uma adolescente, Débora afirmou que "teve medo de não conseguir se despedir da Natalie Lamour" (seu último papel na TV, na novela "Insensato Coração") e que procurou buscar referências na vida pessoal. “O que me ajudou é que o Roger [Roger Flores, marido da atriz], tem uma filha de 13 anos, a Lara. E ela já é uma mocinha. Assim passei a acreditar que poderia ser mãe de uma adolescente”, contou.

O que me ajudou é que o Roger [Roger Flores, marido da atriz], tem uma filha de 13 anos, a Lara. E ela já é uma mocinha. Assim passei a acreditar que poderia ser mãe de uma adolescente

Deborah Secco, atriz

Já Du Moscovis tirou de letra encarnar um homem cercado de mulheres por todo lado. “Tenho três filhas, uma ex-mulher, minha mulher, minha mãe e muitas amigas da minha mãe [risos]”,  brincou o ator, admitindo que, embora viva mergulhado no universo feminino, ainda não aprendeu a fazer várias coisas ao mesmo tempo, como as mulheres costumam fazer. “Ainda não consigo teclar no computador, falar no telefone e dar ordem para a empregada ao mesmo tempo”, disse, aos risos.

 

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