Guga Noblat, do "CQC", passa sufoco em gravação e recebe ameaças
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Renan Katayama/Flash Glamour
3.abr.2013 - Guga Noblat no lançamento do livro "Autobiografia não autorizada - Oscar Filho" na livraria Saraiva do Shopping Eldorado, em São Paulo
Os últimos dias de Guga Noblat como repórter do "CQC" têm sido tensos. Uma coisa fora do normal. Ele não consegue trabalhar direito devido ao ódio de manifestantes, que o acusam de fazer chacotas e distorcer valores em suas coberturas.
Noblat falou à coluna: "Cara, to sendo perseguido pela extrema direita. Nas redes sociais e na rua quando me encontram. Em Brasília, mais uma vez, fui cercado por manifestantes que aos berros e com muito palavrão não me deixavam trabalhar. Xingam até a quinta geração da minha família e me chamam de viado e comunista".
E prossegue: "Ta cômico, pra não dizer trágico. Os caras são totalmente desequilibrados. Nas redes sociais rolam todos os tipos de ameaça. Jogam baixo e pesado, mas ser criticado por gente desse tipo acaba virando propaganda a favor [risos]".
*Colaboração José Carlos Nery
Flávio Ricco
Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.