"Got Talent", da Record, deve parar na primeira edição

Flávio Ricco

Flávio Ricco

Colunista do UOL
  • Edu Moraes/Record

    O apresentador Rafael Cortez, que deve ser aproveitado em outros programas depois do fim do "Got Talent"

    O apresentador Rafael Cortez, que deve ser aproveitado em outros programas depois do fim do "Got Talent"

O "Got Talent" terminou na última semana e a Record ainda não tem uma decisão sobre o futuro dele.

Se haverá a segunda edição no ano que vem. É quase certo que não. A ideia que agora prevalece é aproveitar Rafael Cortez em outro projeto.

Mas apenas repetindo a velha ladainha de sempre, por que trazer de fora coisas que o profissional da televisão brasileira pode perfeitamente fazer aqui? E pagar caro por elas?!

O "Got Talent" é mais um desses exemplos. O que ele trouxe de diferente em relação aos nossos tantos programas de calouros? Qual foi a novidade?

Como toda generalização é burra, num determinado momento se entendeu que só o que vem de fora é bom, deixando de lado a capacidade de criação do profissional brasileiro.

E no meio de alguns formatos muito bons, também veio muito lixo, que nada tem a ver com a nossa realidade. Que o fracasso do "Got Talent" leve as nossas emissoras a refletir sobre isso.

Leia a íntegra da coluna do Flávio Ricco

Flávio Ricco

Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.

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